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Lance!
São Paulo (SP)
Dia 20/09/2025
07:51
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Ânderson Luís da Silva, o Luisão, nasceu em Amparo (SP) em 13 de fevereiro de 1981 e construiu uma carreira de zagueiro marcada por liderança, imposição física e gols decisivos. Revelado no Juventus-SP, ganhou projeção no futebol nacional no Cruzeiro entre 2000 e 2003, período em que empilhou taças e chamou a atenção pela presença na área nos lances de bola parada. Em 2003, cruzou o Atlântico para assinar com o Benfica por 1 milhão de euros — ponto de virada que o transformaria em símbolo do clube. O Lance! te conta por onde anda Luisão.

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Em Lisboa, Luisão amadureceu como defensor e como capitão. A regularidade, a leitura de jogo e a postura competitiva renderam uma década e meia de protagonismo, com títulos em série, noites europeias marcantes e a braçadeira no braço. Tornou-se referência para gerações de companheiros e um “embaixador” natural do estilo Benfica.

Paralelamente, vestiu a camisa da Seleção Brasileira em ciclos distintos, com Copa América (título em 2004), Copas das Confederações (2005 e 2009, com título) e duas Copas do Mundo no currículo (2006 e 2010). Ainda que nem sempre titular, foi um nome constante nas listas, evidenciando a confiança dos treinadores na sua consistência.

Ao pendurar as chuteiras em 2018, Luisão seguiu ligado ao clube onde se tornou lenda. Passou a atuar como dirigente no Benfica, reforçando a ponte entre o vestiário, a formação e o futebol profissional. É, portanto, um raro caso de jogador que se eterniza no gramado e também na gestão, mantendo-se como uma das faces mais reconhecidas do futebol português contemporâneo.

Cruzeiro: consolidação e títulos que abriram portas para Luisão

Ao chegar ao Cruzeiro em 2000, Luisão rapidamente assumiu protagonismo. Além da segurança defensiva, destacou-se como arma ofensiva em escanteios e faltas laterais, chegando a ser vice-artilheiro da equipe em 2002. Entre 2000 e 2003, ergueu as Copas do Brasil de 2000 e 2003, a Copa Sul-Minas (2001 e 2002), o Mineiro de 2003 e o histórico Brasileirão de 2003. A soma de títulos e atuações consistentes o credenciou para a transferência ao Benfica e para as convocações frequentes à Seleção.

Benfica: a era do capitão e a transformação em ídolo

Contratado em 2003, Luisão enfrentou um período inicial de adaptação, mas rapidamente se impôs como titular. Marcou na estreia na Primeira Liga e, na mesma temporada, ajudou a conquistar a Taça de Portugal de 2003–04. A partir dali, o zagueiro tornou-se figura central no renascimento encarnado: títulos da Primeira Liga (2004–05, 2009–10, 2013–14, 2014–15, 2015–16 e 2016–17, entre outros), Taças da Liga, Supertaças e campanhas europeias memoráveis. Com 538 jogos oficiais, é um dos que mais vestiram a camisa do clube e um dos capitães mais longevos, símbolo de liderança e estabilidade num ciclo vencedor.

Seleção Brasileira: constância em ciclos vitoriosos

Luisão estreou pela Seleção principal em 2001 e viveu seu auge no ciclo de 2004 a 2010. Foi campeão da Copa América de 2004 — marcando inclusive na final —, esteve no elenco campeão da Copa das Confederações de 2009 e integrou os grupos das Copas do Mundo de 2006 e 2010. Com 47 partidas e três gols, construiu trajetória de confiança dos técnicos, alternando titularidade e função de reserva de luxo em elencos repletos de estrelas.

Por onde anda Luisão?

Aposentado desde setembro de 2018, Luisão (@luisao4oficial) continuou no Benfica. Após atuar como Embaixador e depois como dirigente técnico e de performance, voltou ao Brasil e atualmente é comentarista da ESPN Brasil.

Clubes em que Luisão atuou

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