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Lance!
São Paulo (SP)
Dia 11/05/2025
07:33
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Quando falamos em futebol brasileiro e toda sua história, as torcidas organizadas, consequentemente, estão inseridas neste contexto. Inclusive, tema de muito debate e polêmicas nos últimos anos. Pensando nisso, o Lancepédia te conta detalhes sobre a origem das torcidas organizadas no Brasil e quais foram as primeiras que surgiram no país.

Origem das torcidas organizadas no Brasil

As primeiras torcidas organizadas do Brasil foram fundadas nos estados de São Paulo e Rio de Janeiro, no final dos anos 1940 e começo dos anos 1950. Antes disso, eram torcedores espontâneos. Ou seja, iam aos estádios por conta própria, cantavam e vibraram sem uma ‘coordenação’ especial. Com o passar dos anos, a ideia de ter um agrupamento de torcedores para apoiar os times de uma forma mais organizada foi se tornando realidade.

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As pioneiras no quesito torcidas organizadas no Brasil foram: Torcida Uniformizada do São Paulo (TUSP), criada em 1939, Charanga Rubro-Negra (Flamengo), fundada em 1942, além de Torcida Jovem do Santos e Gaviões da Fiel (Corinthians), que surgiram na década de 1960.

Motivos para o surgimento das torcidas organizadas no Brasil

Mesmo sendo um dos tópicos que mais gera debates no futebol brasileiro, no início, as torcidas organizadas surgiram para que os torcedores pudessem apoiar o time de maneira mais vibrante e constante, organizar viagens para acompanhar o time em jogos fora de casa, festa nas arquibancadas (com bandeiras, instrumentos), além de representar a identidade de forma coletiva.

Evolução

Com o surgimento de milhares de torcidas organizadas no Brasil inteiro, a evolução foi acontecendo ano após ano, com relação a terem estrutura própria, possuindo sedes, diretoria, estatutos, e passaram a ter forte influência cultural e social. No entanto, elas também foram assuntos em temas críticos.

Nos últimos anos, várias estiveram envolvidas em conflitos e episódios de violência, o que marcou uma nova fase para as organizadas, trazendo regulamentações e restrições, inclusive com a proibição de entrada em determinados estádios.

Em São Paulo, por exemplo, os clássicos não são disputados com as duas torcidas há quase 10 anos, sendo uma medida para combater a violência no futebol.

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