O Real Madrid divulgou os números do balanço financeiro da temporada 2024/2025 com recordes que entraram para a história do futebol mundial. O clube espanhol registrou uma receita inédita de 1,185 bilhão de euros, equivalente a mais de R$ 7,6 bilhões. Esse resultado representa um crescimento de cerca de 10% em relação ao exercício anterior.
Apesar dos altos investimentos para manter um elenco competitivo e modernizar suas estruturas, o Real Madrid encerrou o ano com lucro líquido de 24 milhões de euros (aproximadamente R$ 155 milhões). O relatório também aponta um patrimônio líquido de 598 milhões de euros (R$ 3,8 bilhões), reforçando a robustez econômica do clube.
No curto prazo, a situação financeira segue confortável: em 30 de junho de 2025, o clube mantinha 166 milhões de euros em caixa, enquanto a dívida líquida era de apenas 12 milhões, um valor considerado baixíssimo quando comparado à realidade financeira da maioria dos clubes de elite no futebol mundial.
— Todas as linhas de negócio registraram crescimento, exceto a de transmissão. Foram particularmente notáveis os aumentos nas receitas obtidas em competições, marketing e estádio. Em competições e amistosos, a receita com a primeira metade da Copa do Mundo de Clubes compensou a queda na Liga dos Campeões — disse o Real Madrid em nota.
Real Madrid ganhou bolada no Mundial
A equipe de Madri foi eliminada na semifinal da competição pelo PSG. Ao encerrar sua participação entre os quatro melhores do mundo, o clube recebeu um total de US$ 84,8 milhões (cerca de R$ 470 milhões, na cotação atual), reforçando sua presença na América do Norte para o restante da janela de transferências.
No total, apenas a participação na fase de grupos já havia garantido US$ 38,19 milhões (R$ 211 milhões), valor máximo pago aos clubes europeus nesta etapa. As duas vitórias contra Pachuca e RB Salzburg, além do empate com o Al-Hilal, renderam à diretoria mais US$ 5 milhões.
No mata-mata, os avanços consecutivos acrescentaram US$ 41,6 milhões aos cofres merengues, até que o sonho de retornar ao topo mundial foi interrompido pelo PSG. O presidente Florentino Pérez havia prometido aos jogadores um bônus de um milhão de euros por atleta (aproximadamente R$ 6,3 milhões) em caso de título, valor que não será pago.