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Lance!
Rio de Janeiro (RJ)
Dia 13/06/2025
09:53
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O Mundial de Clubes 2025, que começa neste sábado (14), nos Estados Unidos, não é apenas uma disputa entre grandes equipes do futebol mundial. Fora de campo, o torneio também coloca em jogo diferentes modelos de gestão — com clubes controlados por associações tradicionais, fundos de investimento, conglomerados empresariais e bilionários com fortunas reveladas.

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Entre os 32 participantes, há quem ainda funcione como associação sem fins lucrativos — como Flamengo, Palmeiras, Fluminense e Real Madrid —, e quem já foi completamente transformado em empresa, como Botafogo, Manchester City e Chelsea, por exemplo.

➡️ Veja os grupos e use o simulador do Mundial de Clubes

🧾 Quem são os donos bilionários?

Segundo a revista Forbes, apenas cinco nomes ligados diretamente a clubes do Mundial aparecem na lista de bilionários globais:

DonoClubeFortuna (US$)

Mark Mateschitz

Red Bull Salzburg

42,9 bilhões

Todd Boehly

Chelsea

8,5 bilhões

Patrice Motsepe

Mamelodi Sundowns

3,3 bilhões

Jorge Mas

Inter Miami

2,7 bilhões

Bennett Rosenthal

LAFC

2,4 bilhões

Outros nomes de peso, como John Textor (Botafogo), Sheikh Mansour (Manchester City) e Miguel Ángel Gil Marín (Atlético de Madrid), não têm o patrimônio total revelado publicamente, mas são influentes e ativos no futebol global.

🏢 Clubes controlados por empresas

Além dos bilionários individuais, vários clubes têm empresas ou fundos como controladores diretos, sem uma única figura pública como "dono":

No caso do Red Bull Salzburg, apesar de ser uma marca corporativa, o clube pertence à empresa Red Bull, cujo controle é exercido por Mark Mateschitz, único herdeiro do cofundador Dietrich Mateschitz.

⚽ Contraste de modelos

Enquanto alguns clubes mantêm sua governança sob controle de associações — mesmo com aportes milionários vindos de parcerias e patrocínios —, outras equipes têm buscado inovação por meio da profissionalização e do capital privado, como é o caso das SAFs no Brasil.

No fim das contas, o Mundial 2025 reúne não apenas o melhor do futebol mundial, mas também os bastidores de uma indústria bilionária — e cada vez mais diversa em seus modelos de propriedade.

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Mark Mateschitz é dono do Red Bull Salzburg, da Áustria (Foto: Reprodução)
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