O ano que começou neste domingo promete, para o futebol brasileiro, uma evolução no sentido financeiro-estrutural. Porque os últimos anos já vem demonstrando que a organização começou a ser importante, mais do que o nome e apenas a capacidade monetária. Desta vez, o processo tem tudo para se aprofundar.

Principalmente a partir do Campeonato Brasileiro. Em 2022, foram rebaixados Juventude, Avaí, Atlético-GO e Ceará. E subiram, para 2023, Bahia, Vasco, Grêmio e Cruzeiro. Quatro campeões da elite, três cujas Sociedades Anônimas do Futebol (SAFs) foram vendidas.

Significa que a Raposa, com Ronaldo no comando, já estava se organizando há mais tempo - após penar mais ainda; o Tricolor Baiano e o Cruz-Maltino contam, agora, com investimentos estrangeiros. O momento é de casa em ordem e montagem do time. Até abril, deverá ter havido melhora.

A régua, em tese, sobe, e os clubes de menos investimento sabem que precisarão ter elencos competitivos para se igualarem nas disputas. O mesmo vale para quem sonha alto, e o Tricolor Gaúcho que o diga - ao anunciar Luis Suárez, um dos grandes atacantes do mundo neste século.

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A briga pelos títulos, então, promete se acirrar. Se Palmeiras e Flamengo têm sido protagonistas de tudo que disputam nas temporadas mais recentes, deverão ter companhia em breve. Clubes como Athletico-PR e Fortaleza têm degustado da estruturação a médio-longo prazo.

Sem contar aqueles que contam com diferentes níveis e tipos de mecenato. Casos de Botafogo, Atlético-MG e o Red Bull Bragantino, que conta com investimento em modo SAF de mais tempo.