Jogos Paralímpicos

Clubes

Nacionais

escudo do atlético mineiroescudo do botafogoescudo do corinthiansescudo do cruzeiroescudo do flamengoescudo do fluminenseescudo do gremioescudo do internacionalescudo do palmeirasescudo do santosescudo do sao pauloescudo do vasco
logo whatsapplogo instagramlogo facebooklogo twitterlogo youtubelogo tiktok

Fora do topo há 20 anos, EUA tentam voltar a dominar na Paralimpíada

Os Estados Unidos não repetem a mesma dominação dos Jogos Olímpicos

(Foto: Divulgação/Paralympic.org)
Escrito por

A melodia “Star Spangled Banner”, o hino nacional dos Estados Unidos, tem tocado bastante nas cerimônias de entrega de medalhas nas últimas Paralimpíadas. Só que não tanto quanto nos Jogos Olímpicos. A mesma bandeira que tremula tantas vezes no ponto mais alto do pódio olímpico não tem repetido o aproveitamento de forma suficiente a ficar no primeiro lugar no quadro de medalhas nas últimas edições de Jogos Paralímpicos.

É com a pressão pela volta aos tempo áureos e a missão quase impossível de desbancar, principalmente, a China que a delegação dos Estados Unidos, atualmente no quarto lugar do quadro de medalhas, chega à Rio-2016.

Não dá para dizer que os EUA, que tem comitê único na Olimpíada e Paralimpíada, deixaram de ser potência, mas a última vez que a turma do Tio Sam terminou no primeiro lugar do quadro de medalhas foi justamente quando ela foi anfitriã, em Atlanta-1996. Desde então, o rendimento tem caído, chegando ao ponto de ficar fora do Top-5 em Londres-2012.

– Esporte é muito competitivo. Não é porque somos os Estados Unidos que vencemos automaticamente – pontua ao L! o técnico da seleção masculina de basquete em cadeira de rodas, Ron Lykins.

Ao mesmo tempo em que os resultados estão ficando menos expressivos, a exposição aumenta.

– Vão nos dar uma quantidade substancial de cobertura na televisão dos Estados Unidos. Temos 7 horas de transmissão, o que é um crescimento exponencial em relação a Londres. É mais pressão, porque mais gente estará assistindo. Mas, como time, vamos proporcionar grandes momentos – disse a nadadora Courtney Jordan.

Talvez esse seja o impulso necessário para levar mais medalhas para casa.

DESEMPENHO CHINÊS VAI NA CONTRAMÃO

Ao mesmo tempo em que os Estados Unidos perderam a força nos Jogos Paralímpicos, a China veio com tudo a partir de Atenas para se tornar dominante na competição.
O desempenho na Grécia já foi uma subida de patamar visando à edição seguinte, que foi justamente em Pequim, em 2008. Antes de 2004, a China apareceu, em Sydney-2000, em uma “modesta” sexta posição.

Em Londres-2012, o domínio foi esmagador. O número de ouros foi quase o tripo da segunda colocada Rússia: 95 a 36. No total de medalhas, a China faturou 231. A delegação que ficou em segundo por esse critério foi a anfitriã Grã-Bretanha, com “míseras” 120 medalhas.

Com a ausência dos russos na Rio-2016, motivada pelo escândalo de doping, a China entra na disputa para herdar os lugares nos pódios agora disponíveis. Pelos resultados dos primeiros dias na Paralimpíada no Brasil, a tendência de domínio chinês vai se confirmar.

Na história paralímpica, a China já conquistou 783 medalhas. Nas últimas três edições, foram 583. Isso representa 74% dos pódios. Fruto do investimento alto.