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Dirigente do Inter mantém crítica a adiamento e se arrepende de comparação com tragédia

Ao falar sobre acidente da Chape, Fernando Carvalho, tratou a luta do Inter contra queda como 'tragédia pessoal'. Ao L!, dirigente disse ter usado a palavra de forma 'equivocada'

(Foto: Itamar Aguiar/Freelancer/Lancepress!)
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Fernando Carvalho revoltou os fãs de futebol ao fazer uma declaração infeliz, na qual comparou a tragédia que vitimou o elenco da Chapecoense à situação que vive o Inter no Campeonato Brasileiro. O dirigente acredita que o adiamento da última rodada, remarcada para o dia 11 de dezembro devido ao acidente aéreo na Colômbia, será prejudicial à luta da equipe gaúcha.

- Além do sentimento dos nossos jogadores, a maioria se relacionava com os atletas (da Chapecoense), temos a nossa tragédia pessoal, que é fugir do rebaixamento. Esse adiamento certamente vai ser prejudicial. Nem estou falando porque a solidariedade é geral, não é hora de reclamar. Mas isso certamente vai trazer embaraços que mais frente vamos comentar - disse.

Pouco depois da declaração, em entrevista ao LANCE!, o dirigente colorado voltou atrás. Ele afirmou que não há comparação entre as duas situações e que se expressado mal, mas manteve a crítica à mudança no calendário. 

- Primeiro que eu usei uma palavra equivocada. Não tem nada a ver a tragédia da Chapecoense com a do Inter. O Inter vive um momento ruim, luta contra o rebaixamento. Não tem comparação uma com a outra, não tem comparação. Usei a palavra no embalo. Para a situação da Chape não há solução, para a outra tem: subir - justificou o dirigente. 

- O que eu disse em sequência é que mesmo considerando tudo isso que está acontecendo, o adiamento vai acabar prejudicando quem tem interesse na última rodada. Porque a maioria das equipes têm jogadores que não poderão atuar. Ou por tempo de contrato, ou porque já estavam de férias marcadas. Várias razões. Mas não quis comparar - acrescentou.

Questionado sobre as homenagens que o Inter pretende prestar às vítimas do ocorrido, o vice-presidente de futebol afirmou que o time respeitará um minuto de silêncio antes da partida derradeira contra o Fluminense, no Maracanã, mas descartou a possibilidade de o time vestir a camisa alviverde na "decisão". 

O Internacional está na zona do rebaixamento e não depende apenas de suas forças para seguir na Série A em 2017. A equipe precisa vencer o Fluminense, fora de casa, e torcer por um empate do Sport, em Recife, contra o Figueirense, ou torcer para que o Palmeiras goleie o Vitória, em Salvador, para poder tirar a diferença de saldo.

- Na verdade, o impacto do que aconteceu com a Chapecoense é tão grande que não estou pensando nisso por enquanto - completou Carvalho. 

Na sequência, o Inter soltou uma nota oficial com o pedido de desculpas do dirigente em primeira pessoa. Confira na íntegra: 

"Venho por meio desta pedir desculpas pelas palavras equivocadas utilizadas na entrevista concedida ontem às emissoras Pampa, Record e SBT.

Em nenhum momento foi minha intenção comparar a tragédia arrasadora que aconteceu com a Chapecoense, instituição pela qual tenho imensa estima, com a situação do Internacional do Campeonato Brasileiro. Certamente foi infelicidade minha a escolha da palavra tragédia, nesse momento, ao me referir ao nosso caso.

Nada se compara com a fatalidade que vitimou nossos colegas desportistas e nos feriu a todos. Reitero desejo de força às famílias e amigos das vítimas e a toda comunidade de Chapecó.

Fernando Carvalho"