Análise: Internacional dos Díaz abusa dos erros de finalização

O empate em 1 a 1 como Santos, na noite desta segunda-feira (24), escancarou uma realidade da era Díaz no Internacional: a ineficácia do ataque colorado. Para colocar a bola na rede do Peixe, o alvirrubro precisou de 24 finalizações. Desde a chegada de Ramón e Emiliano Díaz, o clube marcou 12 gols, e teve 190 finalizações, segundo dados do Sofascore. Ou um gol a cada 15,6 chute ao gol adversário. Além disso, o Alvirrubro ficou quatro jogos sem marcar. Ou seja, o Internacional dos Díaz abusa dos erros de finalização.

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Contra o Peixe, adversário direto na luta para se distanciar do Z4, o Inter chutou 24 vezes para marcar. As chances foram sendo empilhadas. Vitinho tentou seis vezes, acertou duas na trave. Rafael Borré, quatro. Mesmo número de Alan Patrick, que acertou uma vez a trave e acertou a outra. Aliás, o 10 é o artilheiro do ano, com 20 gols, dez deles no Brasileirão. 

Também finalizaram Braian Aguirre (três vezes), Bernabei e Gustavo Prado (duas cada), Vitão, Bruno Henrique e Vitão (uma cada). Das oportunidades, quatro foram as chamadas "chances claras", três na trave – duas com Vitinho e outra com Alan Patrick – e uma no gol. E do total, 15 foram no primeiro tempo, quando o Inter poderia ter saído com um placar mais elástico.

Agora, o time de Ramón e Emiliano Díaz tem três jogos para seguir na Série A em 2026. Dos três, dois são fora – contra Vasco e São Paulo. A última partida, contra o Bragantino, será em casa.