O Guarani segue definindo o seu planejamento para a disputa da Série A2 do Campeonato Paulista no ano que vem. De acordo com o presidente Horley Senna, o Bugre não fará 'loucuras' para contar com novos reforços e se comprometerá com o gasto de R$ 500 mil por mês.
– A ideia é trabalhar com o mesmo valor que tivemos na Série C, levando em consideração que na Série C tínhamos de 31 a 32 atletas. Cinco atletas que saíram custavam em torno de R$ 120 mil. Ou seja, tínhamos uma folha de R$ 600 mil ou R$ 650 mil com comissão, executivo e elenco, hoje teremos uma folha de R$ 500 mil com tudo. Manteremos a mesma qualidade de atletas na Série A2 – projetou o presidente.
O dinheiro que será desembolsado pelo Guarani virá através da Magnum, empresa responsável por boa parte do pagamento dos salários. Para completar a receita, o Bugre também contará com o capital gerado por patrocínio de camisa, cota paga pela Federação Paulista, bilheteria nos jogos no Brinco de Ouro e investimento provenientes de outras parcerias. A Magnum será responsável por R$ 350 mil por mês.
Para a disputa da Série B, no entanto, a situação se torna um pouco mais complicada, uma vez que os gastos do Guarani serão maiores. De acordo com o executivo de futebol Marcus Vinicius Beck, o Bugre cumprirá suas metas orçamentárias e não entrará em leilão.
– O Guarani não vai entrar em leilão. Temos um orçamento para cumprir. A gente precisa de um time equilibrado. Esse ano tinha alguns jogadores com idade mais avançada. Acho que para alcançar o objetivo de subir na A2 e fazer uma Série B equilibrada, precisa dar oportunidade a atletas da base e ter um time com veteranos para dar suporte a eles. Na Série B, um time com média de 26 a 27 anos – disse.
Da equipe que foi vice-campeã da Série C, apenas oito atletas permaneceram no Guarani. Até o momento, o goleiros Leandro Santos e Passarelli, o lateral Lenon, o zagueiro Léo Rigo, o volante Evandro, os meias Fumagalli e Marcinho e o atacante Eliandro, acertaram suas renovações e permanecerão no Bugre em 2017.