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‘Traídos’, clubes criticam ajuste no estatuto que muda votos na CBF

Dirigentes veem enfraquecimento com medida tomada pela entidade

Assembleia geral da CBF (Foto: Divulgação/CBF)
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Uma mistura de surpresa e decepção. Assim os clubes encararam a mudança no estatuto da CBF que altera aumenta o colégio eleitoral, mas dá peso triplicado às federações estaduais nas assembleias eleitorais da entidade. Com isso, os clubes - apesar de estarem em maior quantidade - perdem no voto qualitativo pelo placar de 81 a 40.

- Não gostei. Acho que os clubes foram traídos. Eu, como clube, me senti assim. Tínhamos 40 votos e as federações 27. Em um passe de mágica passaram a ter 81 a 60. Eu não gosto de mandracaria. Acho que não dá para reverter. Não acho ilegal, mas acho que não foi correto - disparou o presidente do Santos, Modesto Roma.

Eduardo Bandeira de Mello, do Flamengo, também criticou a nova redação do estatuto.

- Sou a favor de pesos iguais para todo mundo. O Flamengo sempre firmou a posição a favor de votos iguais para todo mundo. Esse foi o espírito do Profut - disse o dirigente, que participou diretamente das discussões em Brasília sobre a formulação do texto que prevê a inclusão dos clubes da Série B.

Presidente do Atlético-MG, Daniel Nepomuceno faz uma outra sugestão:

- A matemática está errada. Federações com clubes na Série A têm que ter peso maior. Não pode os 10 clubes principais do Brasil, que representam maior a receita, ter menos peso de cinco federações de estados que nunca participaram do futebol brasileiro. Tem que ter peso, mas de forma diferente. Que se use o ranking, por exemplo - completou o dirigente ao LANCE!.

Os clubes chegaram a participar de um pleito no qual tiveram vantagem numérica: a eleição de vice-presidente, que colocou Coronel Nunes no cargo. O placar para os times na divisão de votos foi 40 a 27. Na ocasião, foram 50 votos computados, com 44 sim, três não e três em branco. Houve cinco abstenções: as Federações Bahiana, Catarinense e Alagoana, além dos clubes CRB e Bahia.