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Pressão da torcida e aproveitamento: São Paulo e Santos se enfrentam em clássico com pesos para os dois lados

O Tricolor paulista busca vitória após derrota contra o Bragantino e polêmicas com a torcida, enquanto o Peixe procura vencer o primeiro clássico na temporada e vencer na tabela

Rogério Ceni e Odair Hellmann se enfrentarão pela primeira vez em um San-São (Rubens Chiri / saopaulofc.net; Divulgação / Santos)
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Neste domingo (12), o São Paulo e o Santos se encontram pelo Campeonato Paulista, às 19h (de Brasília), no estádio do Morumbi. Embora o aproveitamento das duas equipes esteja em patamares diferentes na competição, o clássico apresenta um peso muito grande para o momento atual das equipes de Rogério Ceni e Odair Hellmann.

A última semana do Tricolor paulista foi agitada. Na última rodada disputada pelo Paulistão, encarou o Red Bull Bragantino no Nabi Abi Chedid. Em uma partida bem abaixo, Giuliano Galoppo conseguiu abrir o placar no segundo tempo, e ao que tudo indicava, o confronto começava a ficar superior para o lado tricolor.

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Porém, não foi bem assim. A equipe levou uma virada do Massa Bruta, tomando dois gols em um intervalo de apenas três minutos. O resultado causou um certo alvoroço entre os torcedores. Neste contexto, até a maior organizada do São Paulo, a torcida Independente, se manifestou e demonstrou apoio ao treinador Rogério Ceni. A agremiação disse que 'não faz sentido reformular 80% do elenco e mandar o técnico embora', destacando que Ceni 'faz bem ao São Paulo'.

Mas não somente a derrota que chamou atenção. Nesta primeira fase do Campeonato Paulista, de todos os encontros do Tricolor com equipes que estão na série A do Brasileiro, o clube do Morumbi só conquistou um ponto de nove disputados.

Até agora, encontrou o Palmeiras, o Corinthians e o Bragantino. Empatou o primeiro e foi derrotado nos dois últimos. O clássico com o Santos é a última chance da equipe conseguir os três pontos contra times da 'elite' do futebol nacional nesta etapa do Estadual.

Coube ao presidente Julio Casares vir a público para garantir que nem passa pela cabeça da gestão tricolor substituir seu comandante. 

- O São Paulo hoje, ao lado do Palmeiras (Abel Ferreira) e do Fortaleza (Vojvoda), são clubes que têm longevidade para o técnico. Achamos que tem que ser esse o caminho. Não podemos ficar trocando de técnico como quem troca de camisa - disse Casares, em entrevista ao portal 'UOL'.

Mesmo que a permanência de Rogério Ceni esteja mais que assegurada, vencer o Santos seria ótimo - tanto pelos pontos apresentados quanto para 'acalmar os ânimos' dos torcedores, que mesmo com a liderança do Tricolor no grupo B, frequentemente demonstram certa insatisfação com o desempenho do time, sendo comum a presença de vaias no Morumbi em jogos disputados em casa. 

Mas o Santos também não chega para o clássico tranquilo. Pelo contrário. A vitória recente contra o São Bento, com o único gol marcado por Lucas Barbosa, quase ao apagar das luzes, trouxe um grande alívio para o treinador Odair Hellmann e sua equipe. 

Até o triunfo diante ao São Bento, o Alvinegro Praiano estava sem vencer há cinco jogos. Até então, a última vitória tinha sido contra o Guarani, por 2 a 0, no segundo jogo do ano. Falando em clássicos, diferente do São Paulo, o Santos só enfrentou o Palmeiras até o momento. Foi derrotado por 3 a 1. 

Agora com novos reforços, algo que era debate em vários protestos movido pela torcida, Odair Hellmann pode ter algumas novidades que podem ajudar. Nos últimos dias, o Santos anunciou Lucas Lima, Daniel Ruiz e Joaquim. Embora os dois primeiros ainda não joguem, por conta de um processo de recondicionamento físico, o zagueiro pode ser opção. 

Uma eventual vitória contra o rival também seria de bom grado pensando na tabela do Paulista. Diferente do São Paulo, o Santos está na vice-lanterna do grupo A, com 9 pontos - apenas um a mais do último colocado, o Botafogo-SP.

Ou seja, além do peso de ganhar um San-São fora de casa, livraria ainda mais a possibilidade de, mais uma vez, correr o risco de ser rebaixado no Estadual de forma inédita em toda a história do clube - evitando o 'sufoco' no último ano.