Antes da partida de ida das oitavas de final da Copa do Brasil entre Internacional e Fluminense, o Lance! traçou os caminhos da vitória, mostrando as falhas de cada time que poderiam ser exploradas pelo adversário. E o 2 a 1 para o Tricolor, na noite desta quarta-feira (30), no estádio Beira-Rio, passou por vários desses apontamentos. Das 12 indicações, sete foram observadas no enfrentamento.
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Com o resultado, a equipe carioca pode empatar que garante a classificação para as quartas de final. O Colorado precisa vencer por mais de um gol para se classificar. Vitória gaúcha por um gol de diferença leva aos pênaltis.
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Desatenção alvirrubra
A sina alvirrubra continua. Como avisado pelo Lance!, o Inter tem mostrado desatenção com frequência. E o Flu se aproveitou disso para abrir o placar aos 8 do primeiro tempo. Thiago Maia tocou mal para trás. A bola caiu para Serna chutar na trave. Ela voltou, Vitão furou ao tentar espanar, e a redonda caiu nos pés de Everaldo, que chutou para marcar. Há 13 partidas o 9 tricolor não comemorava.
Vale notar que esse foi o sétimo gol antes dos dez minutos que os gaúchos tomaram neste ano. Também foi a 18ª vez que a equipe saiu atrás no placar.
Atenção com Carbonero
Alertamos: é preciso tomar cuidado com o atacante Carbonero, que voltou de lesão marcando dois gols em duas partidas. E foi dele o gol de empate.
Aos 34, Vitão fez um passe preciso para Wesley dentro da área. O 21 chutou cruzado para grande defesa de Fábio. A bola, porém, caiu nos pés do colombiano. Com frieza, ele colocou nas redes.
Os laterais colorados e os pontas do Flu
Sinalizamos que, se o Inter levava perigo com os laterais Aguirre e Bernabei nos ataques, sofria com eles na defesa. Ao mesmo tempo, dissemos o Tricolor tem justamente nos seus pontas a criação ofensiva. E o segundo gol carioca começou em avanço de Serna, que passou com facilidade por Bernabei e Victor Gabriel e cruzou para Eve chutar seco e aumentar o placar.
E não foi só no gol. Serna deu trabalho ao argentino em pelo menos duas oportunidades no segundo tempo.
Retrancas e bola aérea
Pontuamos a dificuldade alvirrubra de superar defesas bem postadas. E não é que, Thiago Silva e cia pouco sofreram com a pressão colorada. Quando atacado, o Flu se fechou com nove, dificultando as infiltrações gaúchas.
Ao mesmo tempo, falamos que a bola aérea havia se tornado o pesadelo tricolor: nos últimos quatro jogos, quatro dos oito gols sofridos foram marcados dessa forma. Nas poucas vezes que levantou na área, o Colorado levou vantagem, mas sem acertar no gol.
Outro alerta foi sobre Alan Patrick. Se o 10 é bem marcado, o time de Roger Machado fica sem criação e com dificuldades de achar espaços. Contra o Flu, o capitão colorado foi seguido de perto. Ora por Hércules, ora por Martinalli. E pouco fez.