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LANCE! na Jogada: ‘A crise vai acelerar a profissionalização do futebol brasileiro’, diz Diretor do IBOPE

Diretor executivo do IBOPE/Recupom, José Colagrossi participou do programa 'LANCE! na Jogada' 

Clubes devem enfrentar dificuldades com a pandemia do novo coronavírus (Foto: Divulgação)
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Após três meses da pandemia do novo coronavírus, os campeonatos estaduais começam a discutir sobre o retorno do futebol no país. Com a crise causada no futebol brasileiro por conta da doença que assombra o mundo com milhões de casos, o LANCE! convidou diretor executivo do IBOPE/Recupom, José Colagrossi, para participar do 'LANCE! na Jogada' e comentar sobre as dificuldades que os clubes irão enfrentar neste período. 

- Sabendo que esse vírus não vai embora e talvez não tenha vacina em grande escala em 2020, o Brasil vai ter um ano muito duro economicamente. O futebol nesse cenário é impactado de diversas maneiras, com perda de bilheteria, de patrocinadores e outras formas de patrocínio, como licenciamento de produto ou patrocínio digitais. Essa crise encontra um futebol endividado. Mesmo que o futebol volte, a crise continua. Tem problema de calendário, volume grande de jogos que estavam programados para 11 meses e vão ser realizados em oito. Como a televisão vai transmitir tantos jogos em um espaço tão pequeno? E o preparo físico dos jogadores? - questionou.
 
Em São Paulo e Belo Horizonte, os clubes ainda começam o processo de testes e planejamento para retomar as atividades presenciais. Em Porto Alegre, Inter e Grêmio já estavam treinando, mas com o aumento de casos na cidade, os treinamentos poderão ser interrompidos. Já no Rio de Janeiro, a bola voltou a rolar, mas o imbróglio entre FERJ contra Fluminense e Botafogo, que contou ainda com a intervenção do prefeito Marcelo Crivella, fez com que os jogos fossem adiados por uma semana. 

- Ninguém sabe. Essa é uma crise sem data de expiração. Não sabemos quando o futebol volta. Tem diversos movimentos conflitantes com alguns clubes que querem voltar mais cedo e outros mais tarde, mas o principal problema é que, como não sabemos o que fazer - disse José Colagrossi.