Futebol Nacional

Clubes

Nacionais

escudo do atlético mineiroescudo do botafogoescudo do corinthiansescudo do cruzeiroescudo do flamengoescudo do fluminenseescudo do gremioescudo do internacionalescudo do palmeirasescudo do santosescudo do sao pauloescudo do vasco
logo whatsapplogo instagramlogo facebooklogo twitterlogo youtubelogo tiktok

José Luiz Portella: ‘No caminho de Jadson… É só não piscar’

A volta do meia ocorreria porque Jadson resolveu cair em si e reduzir a pedida inicial, que assustou aos dirigentes do Corinthians 

Jadson pode voltar ao Corinthians (Foto: Ari Ferreira/Lancepress!)
Escrito por

O LANCE! de terça-feira revela que Corinthians e Jadson podem estar próximos de um final feliz. O motivo do descasamento teria sido o elevado pleito dos empresários (assim no plural, atualmente a assessoria vai-se multiplicando e o jogador de Ltda. vira S.A) haviam feito. E, de fato, era demais!

O enlace previsto ocorreria porque Jadson resolveu cair em si e reduzir a pedida.

O pior que existe no mundo da bola são “verdades estabelecidas”, na realidade, falsas verdades, que se estabelecem para sempre, a gosto dos interessados que as inventaram, e com a aceitação do resto, que não se propõe a examiná-las com cuidado.

Uma dessas “estórias argutas” afirma que se o clube não aceitar os altos salários injustificáveis que jogadores e assessorias pedem, o tal clube será substituído por outro, que lhe dará “um chapéu” e contratará o dito cujo. Belo “chaveco”.

Os clubes estão em situação muito difícil, quase impossibilitados de grandes contratações, com exceção, em parte, do Flamengo, e, em grande parte do Palmeiras; o que, por si só, já impediria esta tal concorrência predatória. Bastariam Palmeiras, Flamengo, São Paulo e Corinthians firmarem um acordo inteligente entre si, que a possibilidade de chantagem seria riscada do mapa.
Esses quatro clubes detêm praticamente metade dos torcedores brasileiros e um patamar de poder aquisitivo, por parte dos aficionados, acima de 70% do mercado. E são as maiores vitrines do mercado, com todo respeito aos outros que possuem também um significado.

Cada um alega que o outro não concordaria. Sem se consultarem devidamente.
Ou seja, basta os quatro se reunirem com inteligência, superando a miopia da rivalidade mal colocada, posta em campo errado, onde deveriam estar atuando em conjunto. O campo do interesse comercial. Rivalidade é para o gramado.

Os 12 maiores clubes brasileiros não se dão conta da importância que têm, e preferem aceitar docemente a falsa afirmação que os submetem a pagar salários que não podem cumprir, ou que os remetem à situação de devedores permanentes. Fáceis presas dos empresários mais espertos de plantão.
É uma opção pela pobreza. De recursos financeiros e de espírito.

Sem saber, desacreditam na potência da marca, nas condições de mercado e na relevância histórica que possuem.

Se jogadores voltam, geralmente em estágio adiantado da carreira, ao nosso país, é porque: ou não possuem mais condição de atuarem em times relevantes no exterior, ou estão cansados de viverem longe da família, amigos e da cultura em que foram criados.

Já ganharam dinheiro, já estão independentes, e voltam por conveniência própria. Fazer isso com um salário razoável, já é uma grande conquista. É o que o Corinthians está oferecendo.

Ocorre que os empresários, que bobos não são, e estão nos respectivos papéis, tentam o “se colar, colou” com a conivência de muitos diretores profissionais. Bom para todos eles.

Péssimo para o clube.

Quando um deles resolver não piscar, pode ter certeza que 90% dos atletas baixam a bola dos salários solertemente aventados. É preciso ter coragem. É preciso ter a frieza de pagar para ver. É só não piscar.

AMADORISMO

O caso do expurgo correto do Paulista Futebol Clube na Copinha revela como permanecemos amadores. A Copinha é um parque de exposições dos empresários. A probabilidade de “gatos” é altíssima. Então, deveria haver um controle rígido e competente sobre a questão. Mesmo assim, considerando que houve uma falha, consta que o Paulista foi avisado, na véspera da semifinal, sobre a fraude. Em vez, de pesquisar profundamente e até, na dúvida, não arriscar, optou por chamar o jogador e perguntar-lhe a respeito da situação. Óbvio, que ele não iria se render suavemente à verdade, naquele instante, num gesto angelical. Diante disso, o escalou, correu o risco, perdeu a chance de uma final histórica e prejudicou todo o elenco. E agora a culpa é só do “outro”, tido como sociopata pelo técnico.