O Departamento de Arbitragem do Futebol do Rio de Janeiro (DEAF-RJ) promoveu, na tarde desta sexta-feira (31), um encontro com representantes dos clubes que disputarão a Série A do Campeonato Carioca de 2026. O objetivo foi discutir os critérios e diretrizes para a utilização do Árbitro de Vídeo (VAR) na próxima edição do estadual.

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A reunião, realizada na sede da Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro (FERJ), foi aberta pelo presidente Rubens Lopes, que destacou a importância da preparação contínua dos árbitros e da modernização dos processos de arbitragem. Em seguida, o coordenador técnico do DEAF, Jorge Rabello, apresentou detalhes sobre as instruções que serão repassadas aos profissionais credenciados ao uso do VAR.

No Rio de Janeiro, nós temos excelentes números em relação ao Carioca de 2025 e manteremos a instrução. O VAR ajuda, não convence — afirmou Rabello, enfatizando a importância da ferramenta como apoio, e não como substituto da decisão de campo.

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Entre as definições aprovadas, está a manutenção da linha de impedimento de 12 centímetros, considerada um sucesso na edição anterior do campeonato. A FERJ também anunciou a intensificação dos treinamentos com o uso da sala de simulação de VAR, localizada na sede da entidade.

Aqui, é igual a sala de simulação de voo para piloto. É treino, treino, treino — destacou o presidente Rubens Lopes.

Rubens Lopes, presidente da Ferj (Foto: Leonardo Bessa/Lance!)

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Outro ponto discutido foi a possível implementação do recurso do Desafio, que permitiria aos clubes solicitar revisões específicas. Por decisão conjunta, os representantes optaram por adiar a adoção da medida, solicitando um debate técnico mais aprofundado antes de qualquer implantação.

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Durante o encontro, o DEAF-RJ apresentou novas orientações operacionais para o uso do VAR durante o Carioca:

  1. O árbitro deverá parar o cronômetro em toda e qualquer intervenção do VAR, seja em checagem ou revisão. O gesto padronizado será levantar o braço, sinalizando a paralisação do tempo.
  2. Nos acréscimos, o VAR não poderá interferir com sugestões ou manifestações sobre o tempo adicional.
  3. Durante a revisão na ARA (Área de Revisão), o VAR só poderá responder ou liberar novas imagens mediante solicitação do árbitro central.
  4. Estão proibidos diálogos subjetivos sobre interpretações das regras durante os lances analisados.
  5. A imagem do lance revisado não poderá ser exibida no telão antes da decisão final do árbitro em campo.
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