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Emocionado, Tinga relembra dificuldades para se tornar jogador de futebol

Ídolo do Colorado com passagens marcantes em Grêmio, Cruzeiro e Borussia Dortmund foi entrevistado por programa mensal <i>O Grande Círculo,&nbsp;</i>do canal fechado <i>SporTV</i>

Foto: Angel Drumond/Cruzeiro
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O ex-jogador e também dirigente Tinga deu uma entrevista bastante versátil ao programa de TV O Grande Círculo, veiculado mensalmente no canal fechado SporTV.

Isso porque houve a abordagem tanto de temas mais sensíveis e capazes de emocionar o nome com marcante registro na história de grandes equipes como Grêmio, Internacional, Cruzeiro e Borussia Dortmund como também motivador de grandes risadas e histórias até então desconhecidas.

Falando sobre as dificuldades que enfrentou por toda a vida para se tornar jogador (e também quando já havia atingido o nível profissional), Tinga fez um paralelo com outros aspectos da sociedade como, por exemplo, a sensação de intolerância:

-Eu tinha tudo para dar errado. Eu venci uma boa parte na vida, que foi no futebol, e quero seguir vencendo. Meu vencer, hoje, é mostrar pras pessoas que é possível, cara. Às veres, estamos discutindo coisas que não vão nos levar a lugar nenhum. A gente chegou nesse lugar sem nada e vai sair daqui sem nada. Vamos pensar um pouco mais nas coisas que estão acontecendo ao nosso redor, cara.

No momento mais "leve" da entrevista, ele relembrou toda a repercussão do pênalti não marcado diante do Corinthians no Brasileirão de 2005, ano que o Inter foi vice-campeão com a equipe paulista levantando a taça, além de mencionar o curioso detalhe de ter se tornado vizinho do árbitro da partida em questão, o já aposentado Márcio Rezende de Freitas.

- Se fosse campeão, a chance de jogar a toalha no outro ano era grande. Os corintianos às vezes brincam comigo, e eu digo: “Cara, eu te agradeço, tu me deu uma Libertadores e deu um Mundial pro Inter”. Ele (Márcio Resende) era meu vizinho de condomínio em Belo Horizonte. A gente ia no mesmo restaurante, e eu dizia pro pessoal: “Fala que eu vou pegar ele”. Aí fui ver ele dois anos depois de estar em Belo Horizonte. Um dia, cheguei nesse restaurante, ele abriu uns olhões, e fui lá e dei um abraço nele. Ele falou: “Pô, o pessoal falou que tu queria me pegar”. E eu: “Pegar o quê, rapaz? Tu me deu uma Libertadores, deu o Mundial pro Inter” - contou Tinga.

A exibição da entrevista na íntegra acontecerá nesse sábado (28) às 22h30 (horário de Brasília).