Escrito por Lance!
Quando o árbitro paranaense Rodolpho Toski apitou o término da partida entre Fortaleza e Ceará no último dia 8 de abril pelo segundo jogo da decisão do Cearense, seria difícil imaginar que o Alvinegro de Porangabuçu e o Leão do Pici chegariam ao dia 8 de junho em cenários tão distintos e "invertidos" na temporada.
Empolgação e decepção
A expectativa do Vozão desde o início do ano era de uma retomada na elite após sete anos, algo certamente que ganhou fôlego depois do título estadual sendo imponente contra seu arquirrival justamente no ano do centenário do mesmo e nos primeiros encontros com o novo e badalado treinador do adversário, Rogério Ceni.
No entanto, já nos primeiros compromissos dentro da Série A, o time do Nordeste não conseguiu apresentar os mesmos resultados de 2017 e viu a empolgação se tornar desespero com a falta de triunfos. E o pior: Com a falta de apresentações que dessem algum alento ao torcedor do Ceará.
Em meio a esse cenário, Marcelo Chamusca e Jorginho já estiveram no banco de reservas e, atualmente, Lisca dirige o Vozão com a atribuição de trazer de volta o futebol e o torcedor novamente para o lado da equipe.
Novas ideias e invencibilidade
Por outro lado, o Tricolor se viu apostando em um treinador com apenas uma experiência anterior na carreira e sendo em um clube de larga identificação nos tempos de jogador. Algo que cobrou seu preço com a amplas críticas da torcida nos primeiros meses mediante, principalmente, aos reveses para o maior rival.
No entanto, bastou começar a disputa da Série B do Brasileirão e o calendário mais "vazio" do Leão do Pici, disputando somente a Segundona sem levar em paralelo Copa do Brasil ou Nordestão, parece ter surtido efeito.
Na liderança isolada da segunda divisão e sem perder nenhum jogo em nove rodadas, a diretoria do Fortaleza já se permite até mesmo fazer contas mediante a possibilidade de atingir o quanto antes a pontuação suficiente para o acesso a elite.