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Defesa de Marin diz que poder na CBF sempre esteve com Del Nero

Estratégia de advogado é desvincular dirigente preso de esquema de corrupção

Del Nero e Marin (Foto: Ricardo Stuckert/CBF)
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Os advogados dos réus do caso Fifa no julgamento que ocorre em Nova York fizeram o primeiro pronunciamento diante da juíza da Corte Federal do Brooklyn. A defesa do ex-presidente da CBF, José Maria Marin, usou como um dos argumentos para tirar dele a responsabilidade no esquema de recebimento de propina no futebol sul-americano o fato de Marco Polo Del Nero ser o poderoso na gestão da entidade.

- Marin sempre foi visto como um interino. Todos esperavam que Marco Polo Del Nero fosse o presidente após a saída de Ricardo Teixeira, mas ele ainda não pôde assumir em 2012. Então, embora Marin tivesse o papel de presidente, ele não estava no Comitê Executivo da Fifa. Essa posição era ocupada por Del Nero - disse Charles Stillman, advogado de Marin, segundo relato do globoesporte.com.

O representante do dirigente brasileiro ainda emendou:

- Marin sempre estava com Del Nero. Era sempre Del Nero quem tomava as decisões. Marin estava fora, estava à margem. Por isso peço que vocês voltem até a analogia que fiz: Marin era alguém que só completava o time. Peço que vocês realmente tenham isso em mente: Marin era só um interino.

José Maria Marin assumiu a CBF em 2012, após a renúncia de Ricardo Teixeira. Em abril de 2014, Del Nero foi eleito presidente e tomou posse no seguinte. Justamente em 2015 estourou o escândalo de corrupção que desmantelou a cartolagem das Américas do Norte, Central e do Sul.

Além de Marin, o ex-presidente da Conmebol, Juan Ángel Napout, e o peruano Manuel Burga, que presidiu o futebol do país dele, são réus no processo e se dizem inocentes.