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3º título x feito inédito no continente: o que buscam Chile e Japão na estreia

Atuais bicampeões da Copa América, chilenos tentam mostrar força após ficarem fora do Mundial na Rússia e enfrentam, no Morumbi, um rival que nunca venceu na América do Sul

Chile tem a missão de defender o título e um amplo favoritismo diante do Japão (Carlos Parra/Comunicaciones ANFP)
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O jogo que encerra a primeira rodada da Copa América coloca frente a frente equipes em situações completamente opostas. O Chile ficou fora da última Copa do Mundo, mas venceu as duas últimas edições do torneio sul-americano. E terá pela frente, às 20h desta segunda-feira, no Morumbi, um Japão que veio ao Brasil com um elenco quase todo formado por atletas com idade olímpica, visando Tóquio-2020, e uma seleção que nunca venceu no continente.

A última competição que trouxe os nipônicos à América do Sul foi a Copa do Mundo de 2014, na qual o time foi eliminado na primeira fase levando 2 a 1 da Costa do Marfim, 4 a 1 da Colômbia e ficando no 0 a 0, mesmo jogando com um a mais desde o primeiro tempo, diante da Grécia. Agora, não esconde que veio ao Brasil para ganhar experiência e não perder já agrada.

- Estamos em terra sul-americana, e é um fato que nunca vencemos no continente. Mas o Japão não teve muitas oportunidades de estar aqui, o que já é uma experiência rica, e temos vitórias sobre a Colômbia. O Japão está construindo uma experiência que nos proporciona essa estatística inédita de vencer na América do Sul - disse o técnico Hajime Moriyasu, que não pôde ter a seleção principal porque os clubes não são obrigados a liberá-los para torneios em que o país é convidado, como é o caso da Copa América.

- O Chile é uma equipe bicampeã, grandiosa, forte. Temos de enfrentar o atual campeão com coragem, buscando a vitória. Estamos animados com a possibilidade. Que os jogadores tenham esse espírito de desafio e enfrentem o jogo com bastante coragem, usando a mentalidade e a técnica do Japão, para inserir o conhecimento do jogo. Com essa atitude que, pelo menos, consigamos sair com um ponto - estimou o treinador.

Do outro lado, o técnico é um dos poucos estreantes em uma equipe experiente. O colombiano Reinaldo Rueda assumiu o Chile no ano passado com a missão de recolocar o vencedor das Copas América de 2015 e 2016 em uma Copa do Mundo. E o torneio no Brasil, começando com a estreia diante do Japão, é parte desse processo, ainda mais dividindo o Grupo C também com Uruguai e Equador.

- É uma competição muito importante, mas temos muitos jogadores que viveram Copas América e estamos compartilhando com eles. Estamos em um nível importante, de evolução. A equipe está pronta para a estreia. É importantíssimo ganhar, estamos em uma grupo com rivais difíceis. Mas, com certeza, o Chile não vai deixar de jogar bem. O grupo se conhece muito bem, isso dá uma contribuição muito boa para o time - disse Rueda, desconversando ao ouvir um pedido para apontar o destaque do rival desta noite.

- O Japão tem um grande coletivo. Sua disciplina e cultura futebolística indicam que sempre é um futebol que respeita a coletividade. Não gosto de individualizar. Todos da seleção, experientes ou jovens, são de grande nível. E estão no ciclo olímpico para Tóquio, o que é importante - falou o técnico do Chile, à frente de um time muito mais experiente do que o dos asiáticos.

- Realmente, estamos com um time muito jovem para uma competição com altíssimo nível de competitividade e intensidade. Os jogadores experientes estão participando dentro e fora de campo, como mentores para essa geração, e eventos desse porte trazem desafio. Estamos ansiosos, mas vamos buscar o resultado, fazendo o nosso melhor jogo possível. É um campeonato no qual podemos crescer muito - falou o meia Gaku Shibasaki, de  27 anos, do Getafe, da Espanha, presente na Copa de 2018 e capitão japonês na Copa América.