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Testemunha diz que Globo está entre emissoras que subornaram dirigentes

Alejandro Burzaco deu depoimento nesta terça-feira, em julgamento nos Estados Unidos

Alejandro Burzaco (Foto: Reprodução)
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Testemunha do julgamento que tem como réus os ex-presidentes da CBF, José Maria Marin, da Conmebol, Juan Ángel Napout, e da Federação Peruana, Manuel Burga, Alejandro Burzaco, ex-CEO da empresa de marketing esportivo Torneos y Competencias, deu depoimento nesta terça-feira e incriminou emissoras de TV como participantes de um esquema de suborno a dirigentes para obtenção de direitos de transmissão. E Burzaco colocou até a Globo no meio.

Além da emissora brasileira, Burzaco - segundo o site Bloomberg - citou as mexicanas Televisa e Fox Sports. O ex-executivo ainda citou a atuação das empresas Traffic e Mediapro.

O depoimento de Burzaco - segundo o Buzzfeed - ainda trouxe mais informações sobre a atuação de Ricardo Teixeira, ex-presidente da CBF, no recebimento de propinas. O ex-executivo, que admitiu culpa em novembro de 2015 e colabora com a Justiça dos Estados Unidos, citou que Teixeira ganhou suborno da T&T pela Copa Libertadores e Sul-Americana. O destino do dinheiro teria sido contas na Asia, Oriente Médio e Andorra.

EMISSORA NEGA

Em nota, a Globo rebateu o depoimento de Burzaco.

"Sobre depoimento ocorrido em Nova York, no julgamento do caso Fifa pela Justiça dos Estados Unidos, o Grupo Globo afirma veementemente que não pratica nem tolera qualquer pagamento de propina. Esclarece que após mais de dois anos de investigação não é parte nos processos que correm na Justiça americana. Em suas amplas investigações internas, apurou que jamais realizou pagamentos que não os previstos nos contratos. Por outro lado, o Grupo Globo se colocará plenamente à disposição das autoridades americanas para que tudo seja esclarecido. Para a Globo, isso é uma questão de honra. Não seria diferente, mas é fundamental garantir aos leitores, ouvintes e espectadores do Grupo Globo que o noticiário a respeito será divulgado com a transparência que o jornalismo exige".