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Gabriel Bergone
Rio de Janeiro (RJ)
Supervisionado porNathalia Gomes
Dia 27/05/2025
10:44
Atualizado há 8 minutos
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O litígio entre Kylian Mbappé e o PSG ganhou uma nova atualização. A Justiça francesa suspendeu o embargo de 55 milhões de euros (aproximadamente R$ 355 milhões na cotação atual) que o jogador do Real Madrid exige referentes aos valores não pagos em seu último contrato em Paris.

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Os advogados do PSG pediram a anulação do embargo no dia 12 de maio, que o atacante francês reivindica como pagamento em relação a bônus por assinatura de contrato, salários referentes a março, abril e maio de 2024 e um bônus de ética pelo mesmo período.

Segundo Mbappé, a quantia não lhe foi enviada como uma forma de retaliação por parte da diretoria do clube, já que as negociações com o Real Madrid por uma saída de graça da França estavam avançadas - e vieram a se concretizar nas semanas posteriores.

A Liga de Futebol Profissional (LFP), que gerencia as grandes ligas na França, deu razão a atleta e ordenou que o pagamento fosse feito. Os mandatários do Paris Saint-Germain, porém, se negam a desembolsar a quantia. A interpretação é de que a decisão da LFP não é vinculativa, e aguarda uma decisão judicial para que se sintam obrigados a realizar o pagamento.

Mbappé comemora gol responsável por o colocar na liderança da Chuteira de Ouro (Foto: Oscar Del Pozo/ AFP)

Mbappé chegou ao PSG em agosto de 2017, em contratação que custou 180 milhões de euros aos cofres do time da capital. Depois de flertar com uma ida ao Real Madrid em 2022, o astro renovou seu contrato por mais dois anos; em 2024, porém, recusou ofertas astronômicas de seu clube por mais uma extensão do vínculo, e saiu de graça para vestir a camisa merengue.

Mbappé x PSG: o posicionamento dos lados

- Temos resistido por um ano para buscar uma solução pacífica para que o jogador recebesse o salário que lhe é devido, como qualquer outro trabalhador, mas isso não aconteceu. O jogador e nós optamos por manter a discrição até agora, mas é preciso reconhecer que Kylian ainda não recebeu os 55 milhões de euros que lhe são devidos. Tomamos a decisão de partir para a ofensiva; isso significa que construímos uma equipe de trabalho com especialistas em direito trabalhista, mediação, direito penal e direito civil. É preciso reconhecer que esta questão vai além da minha especialidade, que é o esporte - disparou Delphine Verheyden, advogada do craque.

- Depois de ouvir mais uma história fantástica de um universo paralelo hoje, o PSG ainda não entende por que Kylian Mbappé não leva sua disputa com seu antigo clube ao Conseil des Prud'hommes, o único tribunal com jurisdição para decidir sobre o assunto. Seus advogados argumentam que isso ocorre porque ele não é um funcionário como qualquer outro. O PSG, ao contrário, acredita que ele é um funcionário como qualquer outro e que deve respeitar os compromissos claros e reiterados, públicos e privados, que assumiu com seu empregador, embora tenha se beneficiado de vantagens sem precedentes do clube durante sete anos em Paris - devolveu o PSG.

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