Na Premier League, o Liverpool lidera a atual edição com 25 pontos de vantagem sobre o Manchester City, segundo colocado (Foto: AFP)
A Bélgica deu a largada. Na sexta-feira, o conselho que administra a liga do país anunciou o cancelamento da edição atual e declarou campeão o Club Brugge, que liderava a competição com 15 pontos de vantagem. A decisão pode levar a um efeito cascata, incluindo as mais poderosas ligas da Europa.
Neste momento, qualquer movimento que busque apressar a volta dos jogos é algo fantasioso e irresponsável. A imprensa inglesa noticiou que a Premier League estuda confinar os 20 times em uma cidade e realizar as rodadas restantes sem a presença de torcedores, entre os meses de junho e julho.
Há uma série de interesses comerciais por trás de toda esta aflição, mas o atual estágio da pandemia exige que tudo isso fique em segundo plano. Criar um esquema especial para concluir os torneios sem a presença de torcedores e com os atletas preocupados com seus familiares não parece ser a melhor saída.
É complexo encontrar soluções quando o dinheiro sempre pauta as discussões, mas não estamos falando de uma simples interrupção, e sim de um quadro assustador que já vitimou 56 mil pessoas pelo mundo. Qualquer decisão tem efeitos colaterais, mas declarar os torneios encerrados, com os líderes campeões e sem efeito para os clubes na zona de rebaixamento, talvez seja a definição mais justa que possa ser assinada hoje.
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