Desde que saiu do Manchester City, o atacante Julián Álvarez assumiu um papel de protagonista no Atlético de Madrid e na seleção argentina. No último compromisso dos Colchoneros na Champions, a equipe de Diego Simeone venceu o Frankfurt por 5 a 1, com direito a um gol e duas assistências do astro argentino. Mas, afinal, a contratação de Julián Álvarez por 80 milhões de euros (R$ 481 milhões) valeu a pena? Confira a análise aqui no quadro 'é craque ou só mídia?' ⬇️
Nascido em Calchín, na Argentina, Julián Álvarez começou a brilhar nas categorias de base do River Plate, clube que o revelou profissionalmente. Sua estreia na equipe principal aconteceu em outubro de 2018 e, pouco depois, já fazia parte do elenco que conquistou a Copa Libertadores daquele ano, na final contra o maior rival Boca Juniors, no Santiago Bernabéu.
Nos anos seguintes, Álvarez se consolidou como uma peça fundamental para o time de Marcelo Gallardo. Sua versatilidade, velocidade, capacidade de finalização e inteligência tática, que o permitia jogar em diversas posições do ataque, o destacaram rapidamente. Sua temporada de maior destaque foi em 2021, quando conquistou o Campeonato Argentino com o River e foi artilheiro, com 18 gols.
Devido ao ótimo desempenho em território nacional e todas as conquistas com o River Plate, Julián Álvarez começou a ganhar espaço nas convocações para a seleção argentina e entrou nos holofotes da Europa. Com isso, o atacante deu um salto na carreira.
Nos anos seguintes, Álvarez se consolidou como uma peça fundamental para o time de Marcelo Gallardo. Sua versatilidade, velocidade, capacidade de finalização e inteligência tática, que o permitia jogar em diversas posições do ataque, o destacaram rapidamente. Sua temporada de maior destaque foi em 2021, quando conquistou o Campeonato Argentino com o River e foi artilheiro, com 18 gols.
Devido ao ótimo desempenho em território nacional e todas as conquistas com o River Plate, Julián Álvarez começou a ganhar espaço nas convocações para a seleção argentina e entrou nos holofotes da Europa. Com isso, o atacante deu um salto na carreira.
Em janeiro de 2022, o Manchester City anunciou a contratação de Julián Álvarez por cerca de 14 milhões de libras. Ao chegar à Inglaterra, o argentino se adaptou ao esquema de Pep Guardiola. Porém, em toda sua passagem na Inglaterra, mesmo que tenha sido fundamental nas duas temporadas e ajudado a equipe em momentos decisivos, o atacante viveu com o fardo de muitas vezes jogar na sombra do astro Erling Haaland, que ficou marcado pelo impacto imediato na Premier League quebrando recordes de gols.
Durante a passagem pelo City, Álvarez cumulou uma impressionante coleção de títulos, incluindo duas Premier Leagues, uma Copa da Inglaterra, uma Champions League, uma Supercopa da Uefa e um Mundial de Clubes. Paralelamente, sua ascensão meteórica na seleção argentina o tornou peça fundamental nas conquistas da Copa América (2021 e 2024) e da Copa do Mundo de 2022, no Catar, onde foi o segundo maior artilheiro da equipe com quatro gols, sendo titular nas fases finais e fazendo dupla com Lionel Messi.
Com apenas 23 anos, Álvarez já tinha "zerado" o futebol. Por clubes e seleções, o argentino venceu os maiores títulos do futebol sul-americano, europeu e mundial. Mas, todas essas conquistas não bastavam. O centroavante sentia que precisava subir a um patamar de protagonismo. E o Atlético de Madrid foi a melhor decisão que ele poderia tomar.
Com contrato até 2030 com os Colchoneros, Julian Álvarez está em grande forma desde meados da última temporada, a qual terminou com 29 gols e oito assistências em todas as competições. Em 2025/26 o argentino não baixou o ritmo, com sete bolas nas redes e outros três passes para gols em oito partidas.
Afinal, Julián Álvarez é craque ou só mídia?
A carreira de Julián Álvarez é uma exceção. Com uma trajetória que inclui os maiores títulos do futebol mundial — da Libertadores à Copa do Mundo e à Champions — ele se estabeleceu como um dos atacantes mais cobiçados de sua geração. Mas, o diferencial de Álvarez não reside em um único atributo de goleador - visto que possui um repertório vasto de finalizações e alto faro de gol, mas um atacante com físico dominante e técnicas que o fazem um jogador versártil.
Álvarez não é um camisa 9 fixo, nem um ponta tradicional. Ele pode atuar como centroavante, segundo atacante, pelos lados do campo ou até mesmo como um camisa 10. A polivalência fez os times de Pep Guardiola e Diego Simeone adaptarem seus sistemas táticos sem perder poder de fogo.
Além disso, o jogador demonstra uma inteligência acima da média para encontrar espaços no ataque e utilizar intensidade e pressão nas horas certas. Todas essas características fazem Julián Álvarez ser um craque, mas especialmente um craque do futebol moderno. Álvarez pode não ter a habilidade de drible do Messi e fazer gols como Haaland, sua "genialidade" reside na eficiência e inteligência tática.
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