Um dos grandes clássicos do futebol brasileiro, o duelo entre Fluminense e Flamengo repercutiu internacionalmente e virou destaque na Espanha. O Diario AS, tradicional veículo esportivo do país, fez um relato sobre o confronto e citou o termo "Maracanazo" ao abordar a derrota rubro-negra no Maracanã – referência à histórica final da Copa de 1950, quando o Brasil perdeu para o Uruguai diante de mais de 200 mil pessoas.
Como costuma fazer quando trata de futebol brasileiro, o jornal espanhol destacou personagens conhecidos na Europa. Por isso, levou o título da matéria para Filipe Luís, atual técnico do Flamengo e ídolo do Atlético de Madrid. A partir dessa conexão, o AS utilizou a ideia de um "novo Maracanazo" para contextualizar o Fla-Flu no templo do futebol carioca, afirmando que, naquela noite, o estádio "vestiu as cores tricolores".
O AS abriu a reportagem lembrando o peso que o jogo tinha para o Flamengo, descrevendo a partida como "a própria vida" da equipe na disputa pelo Brasileirão. Buscando manter a liderança e dar um passo importante rumo ao octacampeonato, o Rubro-Negro acabou sofrendo, segundo o jornal, "uma das noites mais amargas da carreira de Filipe Luís como treinador", graças à atuação eficiente do Fluminense.
Tradução: 'Maracanazo' para Filipe Luís (título)
Acosta e Serna abriram o placar para o Fluminense no clássico carioca, com uma atuação eficiente. Jorginho descontou para o Flamengo, que teve seu orgulho ferido (subtítulo)
O AS recorreu ao termo "Maracanazo" para reforçar a dimensão simbólica da derrota rubro-negra. Na final da Copa do Mundo de 1950, o Brasil – favorito absoluto – perdeu para o Uruguai no Maracanã lotado, sob enorme pressão por jogar em casa. Devido a isso, o Fla-Flu teve um paralelo para o jornal: o Flamengo era considerado o time mais forte e chegou mais pressionado, em um Maracanã dividido, mas com clima pesado diante de um rival histórico e em um jogo crucial pelo Brasileirão.
Como foi o Fla-Flu?
O clássico começou elétrico no Maracanã, com o Fluminense assumindo rapidamente o controle das ações. O time de Zubeldía adotou exatamente o plano descrito pelo AS: ceder posse ao Flamengo e ameaçar em contra-ataques rápidos, especialmente com Canobbio, Martinelli e Thiago Silva coordenando a transição. Logo nos primeiros minutos, Canobbio acertou finalização perigosa, e Carrascal obrigou Fábio a trabalhar.
A pressão tricolor deu resultado aos 24 minutos. Lucho Acosta — que, segundo o AS, chegou ao clube com grande expectativa — acertou um chute magnífico de fora da área, surpreendendo a defesa e Rossi. Sete minutos depois, um erro grave do sistema defensivo rubro-negro ampliou a vantagem: após um recuo mal executado, Rossi se atrapalhou e ofereceu a bola para Kevin Serna empurrar para o gol. O AS descreveu o lance como "um presente" ao atacante colombiano.
Na etapa final, Filipe Luís tentou reorganizar o time com as entradas de Juninho e Cebolinha. O Flamengo ganhou ímpeto e ocupou mais o campo ofensivo, mas — como relatado pelo AS — seguiu impreciso e sem criatividade, distante de seu melhor nível. O Fluminense, desgastado pela intensidade inicial, passou a apostar nos contra-ataques, sem muito sucesso.
Aos 36 minutos, o VAR apontou toque de mão de Renê após chute de Saúl Ñíguez, e Jorginho converteu o pênalti, dando esperança ao Rubro-Negro. Com o Maracanã pulsando, o Flamengo pressionou até o fim, mas o Fluminense controlou bem os minutos finais e garantou a vitória por 2 a 1.
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