O PSG acaba de concluir sua temporada 2024/25, a mais vitoriosa de sua história, com a conquista da tripla coroa doméstica no futebol francês — em roteiro previsível — e, principalmente, pela inédita conquista da Champions League. Curiosamente, essa foi a primeira temporada sem a presença de uma grande estrela midiática, ao contrário das eras anteriores, quando o clube contava com nomes como Lionel Messi, Neymar e Kylian Mbappé dividindo o vestiário, mas mesmo assim não conseguiu alcançar a tão sonhada taça europeia.

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Outro nome importante daquele elenco, que incluía os três craques no ataque entre 2021 e 2023, foi Rafinha, irmão de Thiago Alcântara e filho do ex-jogador Mazinho. O brasileiro esteve no clube parisiense entre 2020 e 2022, acompanhou o início dessa era e rapidamente percebeu que não funcionaria.

O meio-campista revelou, nos bastidores do dia a dia de vestiário, durante o "Charla Podcast", que a reunião de estrelas, além do trio principal, também contribuiu para que o time não tivesse sucesso. Diferente do que muitos imaginam, o jogador de 32 anos afirmou que o PSG daquela época não enfrentava problemas internos, e sim dificuldades para o técnico comunicar quem ficaria no banco de reservas. Mauricio Pochettino e Christophe Galtier foram os treinadores responsáveis pelo time ao longo desse período. Confira, abaixo, as falas de Rafinha ao longo da entrevista:

Decisões difíceis? 👍👎

— Pré-temporada, primeiro treino que estava todo mundo, eu falei: 'é impossível que dê certo'. Começa no gol: Keylor Navas ou Donnarumma. Quem não jogar fica put*. Vai ter briga, discussão com o treinador. Zaga: Marquinhos, titular, ninguém vai tirar ele, Kimpembe, ídolo do PSG, e Sergio Ramos. Lateral era top três para cada um. No ataque, Di María, Mbappé, Neymar e Messi — iniciou o brasileiro, aos risos.

E no ataque? ⚽

— Quem tu tira? Di María, por peso, e mesmo assim não é um jogador que dá para tirar. Não tem como dar certo. Para um treinador é impossível. Era o melhor time do mundo por jogador, por nomes, mas, ao mesmo tempo, difícil por como vai gerenciar. […] Eu não jogava, então ficava assistindo — completou.

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Rafinha em ação com a camisa do PSG durante partida da Ligue 1 (Foto: Franck Fife/AFP)
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