Com o contrato renovado na última janela de transferência, Szczesny de 35 anos vive uma fase estável e voltou a falar sobre sua motivação no Barcelona. Em entrevista ao portal "Sport.pl", da Polônia, o goleiro abriu o jogo sobre a ambição que ainda o move: vencer a Champions League.

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Desde que chegou ao Barcelona, Szczesny tem mostrado profissionalismo e adaptação a um estilo de jogo que não era o seu. Ainda assim, ele deixou claro que a conquista continental é o grande objetivo que falta para coroar sua carreira.

– Sou jogador do Barcelona e não posso começar a temporada sem pensar em vencer a Champions League. É natural, mas se eu não vencesse, minha carreira não estaria completa – afirmou o goleiro.

Szczęsny aperta a mão de Laporta em assinatura de contrato com o Barcelona (Foto: Divulgação/Barcelona)

Contratado inicialmente para suprir a ausência de Ter Stegen, Szczesny reconheceu que precisou ajustar seu jogo ao modelo catalão, mais voltado à posse e à construção desde a defesa. O ex-Juventus e Arsenal contou que encarou o desafio com humildade, consciente de suas limitações técnicas em comparação aos goleiros formados na base blaugrana.

– Eu sabia que, ao aceitar esse desafio, não me encaixava totalmente no estilo do Barcelona. Entrei como reserva e tinha consciência de que precisaria me adaptar. Tive que deixar o ego de lado, aprender e correr riscos. O time jogava muito bem, então eu precisava me ajustar – disse.

A postura aberta ao aprendizado foi decisiva para sua permanência. Mesmo quando perdeu espaço, Szczesny manteve a liderança no vestiário e se tornou uma referência para os mais jovens, como o espanhol Joan García, atual promessa da posição.

– Ele pode ser o melhor goleiro do mundo. Não estou dizendo que já é, mas o potencial é enorme. Ele faz coisas incríveis nos treinos – elogiou o veterano.

Szczeny se tornou um dos personagens do Barcelona

Campeão espanhol na última temporada, o polonês relembrou um dos momentos mais marcantes da comemoração do título da La Liga. Sentado no vestiário, charuto em mãos, observava os companheiros festejando – uma imagem que, segundo ele, sintetiza sua trajetória.

– Joan Laporta me deu um charuto muito bom. Acendi no vestiário, vendo todos comemorarem o título… Foi um momento de enorme satisfação, que conectou perfeitamente com a minha carreira – contou.

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