O advogado que representa Ronaldinho Gaúcho e Assis no Paraguai, Adolfo Marin, declarou para a rádio “ABC Cardinal” que o ex-jogador abrirá o jogo ao Ministério Público do país. Os irmãos foram detidos na noite da última quarta-feira por entrarem em Assunção com passaportes falsificados. O Promotor do caso disse mais cedo que os números dos documentos pertenciam a outras pessoas que foram identificadas como duas senhoras do bairro San Felipe.
- Ronaldinho e seu irmão disseram que eram praticamente vítimas. Eles podiam entrar tranquilamente com a identidade brasileira. Ele está chocado e surpreso com esta situação. Ele testemunhará perante ao Ministério Público e dirá quem enviou o documento.
Adolfo Marin também disse que já fez comunicação com o advogado dos irmãos no Brasil, Sérgio Queiroz. O representante declarou, ao “GloboEsporte.com”, que algum erro deve ter havido e que tudo seria esclarecido mais tarde.
Gilberto Fleitas, diretor de Investigação de Fatos Puníveis da Polícia Nacional, disse que os irmãos acusaram o empresário Wilmondes Sousa Lira, que está detido, por fornecer passaportes e identidades falsas. Ainda segundo a autoridade, a polícia local já sabia, na manhã de quarta-feira, que os documentos foram adulterados, mas só interviram à noite.
Dia 05/03/2020 10:24
Atualizado em 05/03/2020 14:35