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Joe Burrow e a carência por uma sólida linha ofensiva no Cincinnati Bengals

Quarterback tem tido produção sólida, mas OL disfuncional tem limitado desempenho do jogador no comando de ataque

Joe Burrow está ficando com as costas no chão com frequência na NFL (Foto: Joe Robbins/AFP)
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Em abril deste ano, Joe Burrow foi selecionado como a primeira escolha geral do Draft da NFL. Vindo de um ano espetacular com LSU, onde foi campeão nacional e apresentou números avassaladores, o menino de Ohio chegou com enormes expectativas ao Cincinnati Bengals.

O início de Joe Burrow como líder nos Bengals ainda é de adaptação. O ataque da equipe de Cincinnati possui boas peças para ajudar o calouro a se desenvolver. O grupo de recebedores é repleto de bons jogadores, como a estrela AJ Green, Tyler Boyd, Auden Tate e, o também calouro e repleto de expectativas, Tee Higgins. Entre os running backs, o camisa 9 tem em Joe Mixon um grande aliado.

Nos três primeiros jogos, o ataque dos Bengals focou mais em situações de passe, com um bom desempenho de Burrow, com 141 tentativas de passes e 91 completos, uma média de 64.5% de aproveitamento. Burrow já lançou para 5 Touchdowns e somente 1 tnterceptação, sendo o touchdown mais longo de 42 Jardas. São números animadores para um time que por anos se acostumou com a mediocridade e derrotas.

A performance de Burrow, embora seja boa e dentro das expectativas para um calouro, precisa alcançar o próximo nível para os Bengals saírem do limbo. Para isso acontecer, é necessário a linha ofensiva melhorar consideravelmente. Nestes três primeiros jogos, a OL deixou o quarterback diversas vezes exposto, com Joe Burrow tendo que sair do pocket para ganhar tempo e forçando um lançamento para fugir da pressão ou resolver com as pernas. Burrow é o quarterback que mais foi sackado na NFL até o momento, 14 vezes, sendo derrubado atrás da linha de scrimmage em 9% das tentativas de passe. Um número estarrecedor.

O problema, porém, não deve ser solucionado ainda neste ano. Cincinnati tem que já focar suas atenções nos próximos talentos de linha ofensiva à disposição para o draft de 2021. Um caminho é torcer para Penei Sewell, de Oregon, estar livre quando os Bengals estiverem no relógio. Até lá, Joe Burrow vai sofrer com a peneira que é a OL de Cincinnati em 2020.