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Bill Belichick, treinador dos Patriots, recusa medalha de Trump após trágicos eventos no Capitólio

Head coach receberia honraria na quinta-feira, mas anunciou que não vai a Washington em comunicado oficial

Bill Belichik vinha sofrendo pressão para não aceitar comenda, e acabou optando por ausência (AFP)
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O atentado ao poder incitado pelo presidente norte-americano Donald Trump na última semana trouxe reflexos até mesmo em sua relação com apoiadores, dentre eles personalidades no mundo esportivo, como o técnico Bill Belichick, do New England Patriots, um dos maiores comandantes de futebol americano de todos os tempos. 

Belichick receberia a medalha presidencial da liberdade, mas declinou da comenda que seria concedida na próxima quinta-feira (15), em Washington D.C, a capital federal. O head coach do New England Patriots afirmou, em comunicado oficial, que os "trágicos eventos da semana passada" influenciaram em sua decisão de não receber a premiação. Cinco pessoas morreram por conta dos incidentes, incluindo um oficial da Polícia do Capitólio dos Estados Unidos.

- Acima de tudo, sou um cidadão americano que reverencia os valores, a liberdade e a democracia de nossa nação -, escreveu Belichick, em comunicado.

- Uma das coisas mais gratificantes da minha carreira profissional aconteceu em 2020 quando, por meio da grande liderança de nossa equipe, as conversas sobre justiça social, igualdade e direitos humanos passaram a ocupar o primeiro plano e se transformaram em ações. Continuar esses esforços e ao mesmo tempo permanecer fiel às pessoas, equipe e país que amo supera os benefícios de qualquer prêmio individual - acrescentou o comandante. 

A medalha presidencial da liberdade tornou-se um instrumento de Trump para homenagear seus aliados e parceiros de vida pública, algo que trouxe bastante inquietação no país. Belichick vinha sofrendo pressão para não aceitar a honraria, apesar de ser um amigo confesso de Donald Trump. Em 2016, por exemplo, chegou a escrever uma carta de apoio ao presidente norte-americano. 

- Nossa amizade remonta a muitos anos. Qualquer pessoa que passe mais de cinco minutos comigo sabe que não sou uma pessoa política. Meus comentários não são politicamente motivados. Tenho uma amizade com Donald - destacou, à época, o treinador seis vezes campeão da NFL com o New England Patriots.