Felipe Drugovich vai competir na próxima temporada da Fórmula E pela Andretti. Como ainda não sabe se vai continuar como piloto reserva da Aston Martin no ano que vem, o brasileiro No entanto, ele não descartou uma chance de ser reserva da Cadillac, desde que não atrapalhe os compromissos na F-E.

Depois de conquistar o título da Fórmula 2, em 2022, o brasileiro se tornou reserva da Aston Martin e participou de diversas atividades com a equipe britânica ao longo dos últimos anos, embora a tão sonhada oportunidade de figurar como um dos protagonistas do grid nunca tenha aparecido. Desta forma, decidiu adquirir experiência em outros lugares e se aventurou em corridas de endurance, como as 24 Horas de Le Mans e o IMSA SportsCar, por exemplo, além de um teste na Indy com a Ganassi.

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Após testar com a Maserati em 2023 e em 2024, Drugovich enfim teve a chance de pilotar em um fim de semana de corrida na Fórmula E, em julho deste ano, quando substituiu Nyck de Vries na Mahindra, pois o neerlandês precisou defender a Toyota nas 6 Horas de São Paulo do Mundial de Endurance (WEC). Em um cenário totalmente desafiador devido às condições climáticas, Felipe se destacou ao terminar a corrida 2 daquela etapa na sétima posição — o suficiente para colocá-lo na zona de pontos.

Felipe Drugovic - Aston Martin - Fórmula 1 - F1 - Abu Dhabi (Foto: Andrej Isakovic/AFP)

Questionado sobre como seriam os compromissos com a Fórmula 1 daqui em diante, já que assinou com a Andretti para disputar a temporada completa da F-E, o paranaense respondeu: “Para ser sincero, não sei. Isso é algo que não é decidido tão cedo quanto uma vaga em tempo integral”.

— Então, acho que preciso esperar um pouco até o final do ano — ver o que vai acontecer com os outros pilotos também, se faz sentido para mim ou não, e se vou me comprometer com outra categoria, além da Fórmula E. É algo em que ainda não pensei muito. Obviamente, existem algumas oportunidades aqui e ali — salientou.

— O foco está totalmente na Fórmula E neste momento, e quero fazer isto bem, por isso, o que quero dizer com ‘se faz sentido para mim ou não’ é, na verdade: vai tirar o foco da F-E ou não? E é isso que preciso ponderar — acrescentou Felipe.

A Aston Martin ainda não definiu quem serão os pilotos reservas na temporada 2026. Ao Grande Prêmio, Drugovich disse que tem contrato com o time de Silverstone até o final de 2025 e que ele e a equipe ainda não tomaram uma decisão sobre uma possível extensão.

Felipe também era um dos cotados para assumir uma das vagas na Cadillac, mas a equipe estadunidense optou pela experiência de Sergio Pérez e Valtteri Bottas. Colton Herta foi contratado como piloto de testes e não poderá exercer a função de reserva, já que não tem a pontuação necessária na superlicença. Graeme Lowdon, chefe do time, falou que ainda não começou a busca para preencher o cargo de reserva.

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Questionado se estaria disposto a deixar a Aston Martin para se juntar à Cadillac, o brasileiro desconversou.

— Depende do que me for proposto, das cláusulas e de como as coisas vão se desenrolar — declarou Drugovich.

— Não quero que nada tenha uma influência negativa no meu campeonato do próximo ano. Portanto, se for algo que faça sentido para mim, que seja bom, saudável e que todos estejam felizes com isso, então talvez sim. Mas, no momento, acho que ninguém sequer pensou nisso ainda”, encerrou o piloto de 25 anos — finalizou.

Felipe Drugovich para Andretti na Fórmula E (Foto: Andretti FE/Divulgação)

Conheça Singapura

O Grande Prêmio de Singapura teve a sua primeira edição na temporada de 2008 da F1. A corrrida foi a primeira noturna da categoria, que hoje tem mais cinco provas na parte da noite. É uma prova que pode reunir boas ultrapassagens.

O maior vencedor do circuito é Sebastian Vettel, com cinco vitórias. Em seguida, o inglês Lewis Hamilton anota quatro conquistas em Singapura, enquanto Fernando Alonso tem duas. Nas equipes, Mercedes, Red Bull e Ferrari empatam com quatro vitórias.

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