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Torcidas organizadas: Polícia Civil e Ministério Público cumprem mandado de busca e apreensão

Armas e matérias de torcidas organizadas foram apreendidas nesta segunda-feira

Polícia Civil cumpre 28 mandados de busca e apreensão
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Na manhã desta segunda-feira (5), a Polícia Civil do Rio de Janeiro realizou uma operação contra integrantes das torcidas organizadas de times cariocas. Em torno de 30 equipes da corporação e do Ministério Público cumprem 28 mandados de busca em apreensão na capital e na Região Metropolitana, em endereços dos principais identificados nos eventos de violência dentro e fora dos estádios.

Segundo a Polícia Civil, a operação tinha o objetivo de combater a intolerância esportiva, que leva a reiterados casos de danos ao patrimônio público e privado, lesões corporais graves e até mesmo mortes nos violentos confrontos entre as várias torcidas organizadas cariocas.

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Durante as investigações, os agentes apreenderam armas falsas, porretes, rojões, um soco inglês e materiais das torcidas organizadas. Também foram recolhidos aparelhos celulares, que serão analisados.

A força tarefa também contou com o trabalho de investigação da Delegacia de Repressão aos Crimes de Informática (DRCI), no qual foram analisados mais de 200 horas de filmagens e mais de 80 depoimentos, com a função de individualizar e identificar os principais envolvidos.

Materiais de torcidas organizadas do Rio de Janeiro (Divulgação / Polícia Civil)

Após as diversas brigas que tiveram entre as torcidas do Flamengo e do Vasco, durante a Taça Guanabara deste ano, a Polícia Militar suspendeu a Raça e a Jovem, do Flamengo, e a Força Jovem, do Vasco, por 90 dias. Posteriormente, foi determinado pelo Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro a apliação dessa punição por tempo indeterminado.

Young Flu, do Fluminense, e Fúria Jovem, do Botafogo, também foram proibidas de ir aos estádios. O Ministério Público do Rio de Janeiro indicou avaliar um pedido à justiça para clássicos com torcida única. Porém, a ideia não ganhou adeptos em relação a outros órgãos envolvidos nas partidas.

O Governo do Rio de Janeiro considera que envolvidos em brigas de torcida serão relacionados como "organização criminosa".