O universo do futebol acordou de luto com a notícia da morte do jornalista Paulo Soares, conhecido como “Amigão”, aos 63 anos. O jornalista enfrentava uma luta contra problemas de saúde, incluindo uma condição na coluna, e faleceu em decorrência de falência múltipla dos órgãos, nesta segunda-feira (29). Nas redes sociais, os torcedores lamentaram a partida precoce do jornalista.
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A informação foi confirmada por seu colega de trabalho na ESPN, Alex Tseng. Ao lado de Antero Greco, “Amigão” formou uma das duplas mais queridas pelos fãs de esporte. Com muita leveza e descontração, os jornalistas comandavam a bancada do SportsCenter. A parceria entre os profissionais, transformou-se em referência na TV esportiva brasileira.
Assim que a notícia virou pública, os fãs lamentaram a triste partida do comunicador. Nas redes sociais, um internauta destacou que o legado da dupla Antero Greco e “Amigão”, será eterno para o jornalismo esportivo brasileiro. Confira abaixo.
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Em meio a tantas mensagens de força e carinho, os torcedores destacaram a alegria como principal característica de Paulo Soares. Sempre muito animado nas transmissões, o “Amigão” era conhecido por ter um “riso frouxo”, e arrancava boas risadas dos telespectadores do programa SportsCenter, na ESPN.
Carreira de Paulo Soares
Jornalista nascido em São Paulo, Paulo Soares iniciou sua trajetória ainda adolescente, aos 15 anos, como narrador na Rádio Clube de Araras (SP). Rapidamente consolidou seu espaço no rádio esportivo, passando por emissoras de peso como Record, Gazeta, Bandeirantes e Globo, onde esteve presente em grandes coberturas, incluindo Copas do Mundo, Olimpíadas e Copa América.
A transição para a televisão aconteceu em 1993, com sua estreia na TV Cultura. Pouco tempo depois, Paulo Soares foi contratado pelos canais ESPN, emissora na qual construiu uma carreira sólida e se tornou um dos nomes mais reconhecidos do jornalismo esportivo brasileiro. Nesse período, também teve uma breve experiência no SBT.
Na ESPN, além de sua marcante atuação como narrador, comandou programas que se tornaram referência, como Linha de Passe, Bola da Vez, Futebol no Mundo e Dueto. Ao longo da carreira, esteve à frente de transmissões históricas, com a cobertura de 11 Copas do Mundo, nove Olimpíadas e duas Copas das Confederações, sempre mantendo o estilo que o consagrou entre os principais narradores do país.