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Sassá, ex-Cruzeiro, revela ter perdido ‘bicho’ da final da Copa do Brasil e se diz arrependido por agredir Mayke

Durante a confusão o jogador acertou um soco no rosto de Mayke, do Palmeiras, após o apito final da partida

Sassá golpeando Mayke (Foto: Fernando Calzzani / Photopress)
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A agressão do ex-atacante do Cruzeiro, Sassá, em Mayke, jogador do Palmeiras, após o término do jogo da semifinal da Copa do Brasil, foi relembrada pelo atleta que revelou arrependimento pela atitude. Em entrevista ao Charla Podcast, o atacante contou que também perdeu o 'bicho' da final, na edição do torneio de 2018, ano em que o Cabuloso sagrou-se campeão. 

Sassá afirmou que a agressão foi uma 'reação' já que Mayke dava diversos socos no ar e um deles acabou acertando o ex-Cruzeirense. O atacante também revelou que, além do soco, também acertou um chute no lateral do Palmeiras, e disse que nas imagens parece mais forte do que realmente foi.

- O Mayke passou dando socos ao léu, eu cheguei e dei um chute para dar uma 'banda' nele. Quando dei um chute para ele sair, ele cambaleou e voltou para a minha direção, aí foi ação e reação. Eu dei um (soco) nele, ele me deu outro também. Empurrei ele e saímos - contou Sassá.

O atacante confessou arrependimento por agredir Mayke, pois a 'reação' o levou a 12 jogos de suspensão, fazendo com que o atleta perdesse a final e, principalmente, o 'bicho' do título de campeão na vitória sobre o Corinthians.

- Peguei 12 jogos de suspensão, fiquei de fora do bicho bom da final, me arrebentou, naquela época a Copa do Brasil estava pagando um caminhão de dinheiro. Me prejudicou pra caramba em tudo ficar 12 jogos sem jogar, fora do bicho e da final - revelou durante entrevista.

Segundo Sassá, ele ainda não conseguiu conversar pessoalmente com Mayke, mas afirmou ter se desculpado em outras entrevistas.

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O atacante também falou sobre o rebaixamento da equipe em 2019, e afirmou que ele e todo elenco não acreditavam no que aconteceu. Admitindo que a situação no Brasileiro era ruim por conta do sucesso na Copa do Brasil.

- Se tu pega 2017, 2018 e 2019, quando tu entra na Copa do Brasil e Libertadores, tu vai avançando e tendo que abrir mão de alguns campeonatos. Em 2017 a gente estava mal no Brasileiro, mas fomos campeões, dá mais ânimo, as coisas vão andando, tu só joga o Brasileiro pra não cair. Em 2018 a mesma coisa.

Com as notícias extracampo dos escândalos financeiros, e as eliminações da Libertadores e Copa do Brasil, em 2019, tudo ficou mais difícil, contou o atleta.

- Em 2019, a gente estava bem. Começamos com o Mano Menezes, repete o mesmo ano, melhor time da Libertadores, aí perdemos pro River. Aí, Copa do Brasil, pegamos Atlético nas quartas, só jogão, eliminamos todo mundo, fomos pra semifinal conta o Inter, perdemos o primeiro jogo em casa e o segundo perdemos também. Aí começou a desandar muita coisa - disse Sassá.

O atacante também foi questionado sobre o então diretor de esporte Itair Machado, mas não quis comentar as polêmicas.

- Era (bom dirigente) para mim. Não tenho muita coisa pra falar do Itair não. Era um cara bom de conversa, persuasivo para caramba. Agora, o que aconteceu lá é complicado de falar - concluiu o jogador.