A NFL anunciou neste domingo (28) que o cantor porto-riquenho Bad Bunny será a atração principal do show do intervalo do Super Bowl LX, no dia 8 de fevereiro de 2026, no Levi’s Stadium, em Santa Clara, Califórnia. A confirmação veio durante a partida entre Green Bay Packers e Dallas Cowboys.
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O artista, vencedor de prêmios como Grammy e Billboard Music Awards, se apresentará no intervalo da partida que decidirá o campeão da temporada 2025 da liga de futebol americano. O anúncio foi feito nas redes oficiais da NFL.
— O que estou sentindo vai além de mim. É por aqueles que vieram antes de mim e correram incontáveis jardas para que eu pudesse entrar e marcar um touchdown… isto é pelo meu povo, pela minha cultura e pela nossa história. Vá e diga à sua avó que seremos o SHOW DO INTERVALO DO SUPER BOWL — disse Bad Bunny.
O Super Bowl é o evento esportivo de maior audiência da televisão norte-americana e o show do intervalo costuma reunir milhões de espectadores em todo o mundo. A performance de Bad Bunny sucederá a de Kendrick Lamar, que comandou o espetáculo na edição anterior, em fevereiro de 2025, em Las Vegas.
Turnê de Bad Bunny exclui EUA por política imigratória
Bad Bunny causou polêmica nas útlimas semanas por excluir os Estados Unidos da lista de shows da atual turnê. Em entrevista à revista "i-D", publicada em 10 de setembro, ele externou receio receio pela presença de operações do Serviço de Imigração e Alfândega (ICE) durante os shows. O cantor porto-riquenho explicou o motivo ao comentar a Debi Tirar Mas Fotos World Tour, realizada entre 2025 e 2026.
— Houve muitos motivos pelos quais não apareci nos Estados Unidos, e nenhum deles foi por ódio. Já me apresentei lá muitas vezes. Todos (os shows) foram um sucesso. Gostei de me conectar com latinos que moram nos EUA. Mas havia a questão de, tipo, CE poderia estar lá fora. E era algo sobre o qual estávamos conversando e que nos preocupava muito — declarou o cantor.
Aos 31 anos, Bad Bunny destacou que a preocupação com a segurança pesou mais do que fatores de agenda ou relação com o público norte-americano. Ao mesmo tempo, o artista organizou 30 apresentações em seu país de origem, Porto Rico.
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