Fora de Campo

Clubes

Nacionais

escudo do atlético mineiroescudo do botafogoescudo do corinthiansescudo do cruzeiroescudo do flamengoescudo do fluminenseescudo do gremioescudo do internacionalescudo do palmeirasescudo do santosescudo do sao pauloescudo do vasco
logo whatsapplogo instagramlogo facebooklogo twitterlogo youtubelogo tiktok

Mulher que trabalhava no Comitê Organizador da Copa é condenada a chicotadas e prisão no Qatar

Mexicana de 27 anos foi abusada sexualmente, mas acabou processada por adultério

Paola Schietekat foi condenada à chibatadas e prisão no Qatar (Reprodução)
Escrito por

Economista contratada para trabalhar no Comitê Organizador da Copa do Mundo do Qatar, Paola Schietekat foi condenada a chibatadas e prisão no país. De acordo com o portal 'Hugo Gloss', a mexicana de 27 anos foi abusada sexualmente, denunciou o episódio à polícia, mas o caso acabou virando contra a vítima.

+ Neymar revela como lida com 'haters' e relembra polêmica por passar Carnaval no Brasil

No dia 6 de junho do ano passado, um homem invadiu o apartamento da economista, no Qatar e a agrediu. No dia seguinte, Paola foi até uma delegacia, junto a um cônsul mexicano, para denunciar o crime. Após depoimento, a vítima foi colocada frente a frente com o agressor, que alegou que Paola era sua parceira amorosa.

A partir daí, a mexicana saiu do papel de agredida e passou a ser acusada de adultério por caso extraconjugal. De acordo com leis do Qatar, vítimas de violência sexual são processadas por adultério. Com isso, Paola foi sentenciada a 100 chibatadas, além de sete anos de prisão. Contudo, com ajuda do Comitê Organizador da Copa, conseguiu deixar o país.

+ Três emissoras brigam por direitos de transmissão da Libertadores

Após retornar ao México, a economista descobriu que o agressor não foi condenado por 'não haver câmeras para verificar se o ataque ocorreu'. Na última semana, Paola foi chamada para nova audiência sobre o caso em Doha, mas nenhum representante do consulado mexicano, nem o advogado dela compareceram ao local.

Na última sexta-feira, Marcelo Ebrard, secretário de Relações Exteriores do México, esteve com a economista. O integrante do governo afirmou que estuda intervenção diplomática para defender Paola e fazer com que ela consiga trabalhar em Doha para o Comitê Organizador da Copa.