Durante a transmissão do amistoso da Seleção Brasileira, o comentarista Maestro Júnior apontou para um erro do lateral Wesley, ex-Flamengo, no lance que ocasionou o primeiro gol da Tunísia. Segundo o ex-jogador, a equipe comandada por Carlo Ancelotti cometeu muitos erros individuais nos primeiros 45 minutos.

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A jogada para o primeiro gol da Tunísia saiu aos 22 minutos, em uma rápida transição da defesa para o ataque. Após um erro de domínio de Wesley, o atacante Mastouri recebeu com liberdade dentro da área e tocou na saída do goleiro Bento.

Enquanto analisava o lance, Júnior comentou sobre o erro do ex-lateral do Flamengo e destacou que a jogada surgiu no exato momento em que o Brasil buscava armar a jogada para incomodar o adversário.

- Um erro individual no domínio da bola do Wesley que ocasionou o gol. Exatamente quando o Brasil começava a armar a jogada para poder chegar a parte ofensiva. Muitos erros individuais (da Seleção) - disse Júnior.

O amistoso marca o último compromisso da Seleção Brasileira em 2025. Já na reta final da primeira etapa, o árbitro marcou um toque de mão na área da Tunísia e Estevão empatou o amistoso em cobrança de pênalti.

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Estêvão comemora após marcar pelo Brasil no amistoso contra a Tunísia (Foto: Franck Fife / AFP)

Como foi Brasil x Tunísia

Diante da Tunísia, o Brasil começou encontrando muito mais dificuldades do que tivera no sábado (15), quando venceu o Senegal por 2 a 0. Bem postados defensivamente e sem dar espaço para a dupla de volantes da Seleção, os tunisianos não deixaram a equipe de Ancelotti produzir nos primeiros 25 minutos. E, aproveitando o lado esquerdo de ataque, levaram perigo.

Foi em cima de Wesley que o técnico Sami Trabelsi orientou seus comandados a atacarem. O lateral-direito logo levou um cartão amarelo, e foi ele quem errou na origem do gol da Tunísia. Foi aos 22, quando Wesley errou o domínio no campo de ataque e perdeu a bola para Saad; o jogador da Tunísia entregou para Abdi, que lançou no lado oposto para Mastouri abrir o marcador.

Só a partir daí que o Brasil acordou para o jogo. Mas com dificuldades: Rodrygo, Vini Jr. e Matheus Cunha não conseguiam vencer quase nenhum duelo na frente, enquanto a tradicional aproximação na área adversária de Casemiro e Bruno Guimarães parava num paredão defensivo.

Quem mais uma vez jogava bem era Estêvão, com boa movimentação pela direita. Na bola parada, também levou perigo. E foi ele, inclusive, quem empatou para o Brasil; aos 43, o árbitro francês Jérome Brisard marcou pênalti após auxílio do VAR. Estêvão bateu com força e igualou.

Com o empate parcial com a Tunísia, Carlo Ancelotti mexeu no Brasil para o segundo tempo. Wesley deixou o campo para a entrada de Danilo, e Vitor Roque foi para o ataque na vaga de Matheus Cunha.

Menos truncado, o amistoso ficou imprevisível. A Seleção nem de longe conseguia repetir a atuação do último sábado, mas ao menos passou a ter mais movimentação ofensiva.

O Brasil teve a chance de virar aos 32, quando Vitor Roque foi derrubado na área e o juiz marcou outro pênalti. Mas, na cobrança, Lucas Paquetá bateu mal e mandou por cima. Nos minutos finais, a Seleção ainda tentou pressionar, mas sem criatividade. No último lance, Estêvão acertou a trave.

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