A ESPN apresenta a produção original: “Copa Rio, Vira-Latas e o Supermundial”, minissérie documental em três episódios que estreia neste sábado, dia 24 de maio, com todos os episódios disponíveis no Disney+ e o capítulo de abertura indo ao ar na ESPN às 22h. A série mergulha na história da Copa Rio, vencida por Palmeiras e Fluminense na década de 1950, relembrando a importância da competição que até hoje é tema de debates no futebol.
- O espectador pode esperar uma história surpreendente de uma competição pioneira em muitos aspectos, vítima do tempo e permeada por política até hoje. O diferencial é a revelação que obra traz em seu episódio final. O legado que a Copa Rio deixou para o futebol a partir de sua realização com reflexos até o Supermundial deste ano - comenta Wagner Patti, diretor da série.
A produção revisita a Copa Rio, disputada em solo brasileiro em 1951 e 1952, como palco de experimentações que moldaram o futebol moderno. Foi nesse torneio que o mundo viu pela primeira vez ideias ousadas que hoje são triviais, como a substituição de jogadores. Tudo isso em um momento em que o país ainda digeria o trauma do “Maracanazo” e buscava uma reafirmação no cenário esportivo global, além de representar um recomeço para o futebol após a 2ª Guerra Mundial.
Com uma narrativa provocadora e instigante, a série apresenta os impactos históricos da competição — inclusive no contexto do Supermundial, o novo formato da Copa do Mundo de Clubes da FIFA sob a gestão de Gianni Infantino. Através de depoimentos de convidados e especialistas, a obra levanta um questionamento que ecoa ao longo dos episódios: o novo torneio da FIFA reescreverá a história do futebol interclubes e varrerá os títulos anteriores para debaixo do tapete?
A produção também conta com análises de jornalistas e historiadores que debatem o “Complexo de Vira-Lata” do futebol brasileiro. O segmento, que é parte fundamental da narrativa, levanta pontos importantes para a disseminação desse sentimento, abordando tópicos importantes como o ‘Maracanazo’ – derrota da Seleção Brasileira na Copa do Mundo de 1950, e o abismo financeiro entre os clubes brasileiros e europeus na atualidade, que faz com que os times do continente concentrem os melhores jogadores do mundo, incluindo atletas do Brasil.