O narrador Cléber Machado se irritou com a postura dos jogadores de Vasco e Fluminense durante o clássico desta segunda-feira (20), no Maracanã, pela 29ª rodada do Brasileirão. Durante a transmissão da partida, pela Record, ele reclamou do fato dos atletas colocarem pressão na arbitragem.

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O primeiro tempo entre as equipes foi protagonizado por muita reclamação com o árbitro Wagner do Nascimento Magalhães. A cada falta marcada, se juntava um aglomerado de jogadores para reclamar da marcação. O cenário gerou incômodo em Cléber Machado.

- Tem árbitro que erra? Claro que tem. Tem árbitro de vídeo que embanana tudo? Tem. Mas não dá para todo o tempo, todo o apito ser sucedido de uma reclamação, de um bate boca, de uma rodinha. É impressionante. Fica todo mundo gritando, brigando, reclamando. O juiz não acerta uma? Erra bastante, mas não acerta uma? É demais - disparou Cléber Machado.

Coutinho e Cano disputam bola em Vasco x Fluminense (Foto: Jorge Rodrigues/AGIF)

Como foi Vasco x Fluminense?

Logo nos primeiros minutos, Barros errou na saída de bola, entregando o presente para Germán Cano. O artilheiro tricolor finalizou com força, e Léo Jardim fez um milagre digno de aplausos no Maracanã. O Fluminense dominava o jogo, trocava passes com facilidade e parecia perto de abrir o placar. Mas o futebol tem dessas: quando o adversário parece mais confortável, surge o imponderável.

Aos 38 minutos, Rayan mostrou por que é tratado como joia em São Januário. Recebeu de Paulo Henrique, arriscou de fora da área e contou com um desvio em Freytes para enganar Fábio. A bola morreu no fundo da rede e incendiou o setor vascaíno. O gol mudou o clima, e o Vasco passou a jogar com confiança. O primeiro tempo terminou com desentendimento entre Rayan e Canobbio, mas o recado estava dado: o garoto não se intimida em clássicos.

Na volta do intervalo, o Vasco manteve o ritmo. Logo no início, Rayan novamente arriscou de fora, Fábio espalmou e, após uma sequência de rebotes, Nuno Moreira apareceu para empurrar a bola para o gol e ampliar. O 2 a 0 parecia definitivo — e foi. O Fluminense, abalado, não conseguiu reagir nem com as entradas de John Kennedy e Keno. Enquanto o cruzmaltino trocava passes, a torcida fazia a tradicional “Ola” nas arquibancadas já aos 27 minutos do segundo tempo.

Rayan, exausto, saiu aplaudido e até de maca, ovacionado pelos vascaínos. No apito final, o Vasco controlava o jogo e parecia mais perto do terceiro gol do que o Fluminense de reagir. Foi uma vitória com autoridade, símbolo de uma equipe que começa a reencontrar seu caminho — e de um jovem que já joga como gente grande e tem um futuro brilhante.

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