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Breno Prata
Rio de Janeiro (RJ)
Dia 09/09/2025
22:40
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Cada vez mais habituado ao futebol brasileiro, o técnico Carlo Ancelotti está entre os assuntos mais comentados nas redes sociais na despedida do Brasil nas Eliminatórias para a Copa do Mundo, contra a Bolívia. Jogando a mais de 4 mil metros de altitude, a Seleção Brasileira foi superada por 1 a 0, após cobrança de pênalti do jovem Miguelito.

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No entanto, a marcação do pênalti não agradou nada ao comandante italiano. Após consultar o VAR, o árbitro chileno enxergou uma falta de Bruno Guimarães no lateral adversário. Durante a saída das equipes no intervalo, Ancelotti esperou o juiz para contestar a decisão.

A atitude viralizou nas redes sociais e agradou aos torcedores. Para um dos internautas, o treinador está entendendo como funciona o futebol sulamericano e está entrando no “jeitinho brasileiro”. Confira.

Com o resultado, a Bolívia garantiu a classificação para os playoffs das Eliminatórias e vive o a expectativa de retornar para uma Copa do Mundo após 32 anos. Já classificado, o Brasil optou por utilizar uma equipe alternativa na partida de despedida da competição, em El Alto.

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Miguelito comemora o gol da Bolívia contra o Brasil (Foto: Daniel MIRANDA / AFP)

Como foi a primeira derrota de Ancelotti com a seleção?

Na véspera do jogo, Carlo Ancelotti dissera que não conhecia os efeitos da altitude, mas que a comissão técnica da Seleção o estava municiando com todo tipo de informação. A programação da equipe também foi diferente, sendo que o Brasil chegou à Bolívia menos de quatro horas antes de a bola rolar. A ideia era fazer com que os jogadores sentissem o mínimo possível.

Foram 15 chutes a gol, ante apenas quatro do Brasil. Alisson, um dos únicos dois titulares do time — Bruno Guimarães foi o outro —, foi quem mais trabalhou entre todos os jogadores da Seleção.

A demonstração inequívoca de que os comandados de Carlo Ancelotti estavam com o pé no freio também veio de Alisson, que toda vez que estava com a bola retardava ao máximo para colocá-la em jogo.

No ataque, Samuel Lino desistiu de buscar um lançamento em profundidade pela esquerda para poupar fôlego, enquanto Luiz Henrique, que na quinta-feira passada entrara no segundo tempo no Maracanã e construiu dois gols em arrancadas, dessa vez não conseguiu vencer nenhum duelo na direita no primeiro tempo.

Mas, apesar de estar bem à vontade, a Bolívia só conseguiu abrir o marcador de pênalti, nos acréscimos e com o auxílio do VAR. Aos 48, o árbitro chileno Cristian Garay foi chamado ao monitor e assinalou pênalti de Bruno Guimarães. Miguelito cobrou e Alisson chegou a tocar na bola, mas ela morreu no fundo da rede.

No segundo tempo, o Brasil voltou com mais atitude diante da Bolívia. Àquela altura, os bolivianos garantiam uma vaga na repescagem graças à derrota parcial da Venezuela para a Colômbia. Foi quando Ancelotti decidiu mexer no time, aos 15.

De uma só vez, entraram Marquinhos, Estêvão, Raphinha e João Pedro. Pouco a pouco, a Seleção começou a se insinuar sobre a Bolívia. O Brasil foi ganhando campo e as chances de gol, ainda que timidamente, começaram a surgir, quase sempre em chutes de média distante. Mas o tempo foi passando e o Brasil cansando. No fim, o placar foi mesmo 1 a 0.

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