Fora de Campo

Clubes

Nacionais

escudo do atlético mineiroescudo do botafogoescudo do corinthiansescudo do cruzeiroescudo do flamengoescudo do fluminenseescudo do gremioescudo do internacionalescudo do palmeirasescudo do santosescudo do sao pauloescudo do vasco
logo whatsapplogo instagramlogo facebooklogo twitterlogo youtubelogo tiktok

Ao L!, Bruno Vicari e Mari Spinelli falam sobre a emoção de apresentar o prêmio ‘Bola de Prata’

Pela primeira vez, o Bola de Prata premiar homens e mulheres e também o jogador mais engajado com o Combate ao Racismo

Jornalistas comandam a 1º edição do SportsCenter, a principal atração jornalística da ESPN Brasil (Foto: Divulgação/ESPN)
Escrito por

O prêmio 'Bola de Prata' será realizada na próxima sexta-feira, dia 10, com transmissão da ESPN Brasil e Star+ a partir das 12 horas. A premiação chega a sua 52ª edição e terá como palco o Memorial da América Latina, onde serão premiados os melhores jogadores do Campeonato Brasileiro masculino e feminino de 2021.

Selecionados para serem os apresentadores do Bola de Prata, premiação que coroa os melhores jogadores da temporada do Campeonato Brasileiro, Bruno Vicari e Mariana Spinelli são os comandantes da 1º edição do SportsCenter, a principal atração jornalística da ESPN Brasil.

Com um clima descontraído, a primeira edição do programa diário vai ao ar às 11h e fala sobre as principais notícias do esporte mundial, mesclando o jornalismo com assuntos do momento que vão de referências pop até as famosas dancinhas do Tiktok.

Em entrevista exclusiva ao Lance!, a dupla de apresentadores falou sobre a premiação ESPN Bola de Prata Sportingbet e a relação que construíram comandando o SportsCenter:

Como vocês se sentem sendo selecionados para apresentar a maior edição da história do Bola de Prata?

Bruno: “Fiquei muito feliz. Já participei da apresentação em 2019 e nesse ano fui chamado novamente. Acho isso muito legal e muito especial por dois motivos: Primeiramente, porque é a maior premiação, são mais de 50 edições e essa é a maior de todas porque também vamos premiar a seleção do campeonato feminino. Essa é uma marca muito importante da edição deste ano e isso é muito relevante. Também acho especial por ser a volta da cerimônia presencial. No ano passado foi um evento menor e neste ano voltamos a fazer algo maior. O Bola de Prata é muito importante para a ESPN e estar na apresentação de tudo isso é um privilégio, sem dúvidas”.

Mari: “Eu ainda não consigo processar tudo que vem acontecendo. Levo tudo com muita seriedade e responsabilidade, sei que o fato de eu ser nova faz com que eu me cobre mais que qualquer outra pessoa, mas é uma honra porque é fruto de muito trabalho, dedicação e muito suporte de gente importante que vem me ajudado nessa caminhada. É um momento especial estar apresentando o prêmio logo na primeira edição que vamos premiar as mulheres. É uma simbologia bem legal de nova cultura, nova geração das mulheres no esporte e no meio do futebol. Eu sinto uma grande responsabilidade e quero fazer o meu melhor para entregar o melhor trabalho possível e retribuir a confiança de todo mundo”.

Pela primeira vez, o Bola de Prata premiará o jogador mais engajado com o Combate ao Racismo. Bruno, como você enxerga esta iniciativa sendo aplicada na principal premiação do esporte mais assistido do país?

Bruno: “O Bola de Prata este ano já tem um ponto muito importante que é premiar as mulheres. Termos também uma categoria que ressalta a importância do combate ao racismo agrega ainda mais à premiação. Primeiro porque a gente destaca como o esporte é importante nestas lutas e como a gente tem uma responsabilidade muito grande fazendo isso numa emissora como a ESPN, porque a gente está na casa das pessoas e o futebol também está na casa das pessoas. Então passarmos esse tipo de mensagem é importante para quem está assistindo e também é uma maneira de incentivarmos os jogadores a aderirem a esta luta. Até porque eles muitas vezes sofrem com isso, a gente vê que isso ainda está presente no futebol. Usar uma premiação tradicional como o Bola de Prata para participar desta luta de combate ao racismo é uma responsabilidade nossa e algo que nos enche de orgulho, porque a mensagem vai chegar a todos que estão assistindo”.

O Bola de Prata é a premiação mais tradicional do futebol nacional. Mari, de que forma você enxerga que o prêmio pode impactar o cenário do futebol feminino?

Mari: “Quando a gente tem igualdade na premiação, a gente equipara o nível de importância. Então isso abre o olho das pessoas e elas pensam: ‘Poxa, talvez tenha algo muito legal acontecendo aqui no futebol feminino’. Então quando elas vão para um prêmio importante do futebol nacional, a gente mostra que o futebol feminino é uma realidade e que as meninas vão ser premiadas da mesma forma. Elas jogam talvez sem a mesma estrutura, sem o mesmo desenvolvimento físico, mas estão jogando num nível que já tem um público consolidado. É um momento de afirmação e com a chegada do feminino no Bola de Prata a gente mostra para pessoa que nunca foi impactada pela competição o rosto das melhores jogadoras, que podem ser o futuro da Seleção Brasileira”.

Bruno, você sempre se destacou por sua criatividade e bom humor apresentando. A energia e espontaneidade da Mari Spinelli ajuda a ter novas ideias e entregar programas diferentes do que vemos no cenário esportivo?

“A Mari é um fenômeno. Ela começou a apresentar programas neste ano e logo de cara a gente se entendeu muito bem porque ela tem um raciocínio muito rápido e acima de tudo a gente se diverte muito fazendo o SportsCenter e acho que até por isso fomos chamados para o Bola de Prata. Ela tem uma energia muito grande, uma espontaneidade muito grande e é isso que a gente quer levar para o Bola de Prata. Tenho certeza que vai ser muito legal. Nada que a gente faz é roteirizado, claro que existe uma ordem e uma organização, mas o nosso entendimento é natural e isso é muito legal e transparece no programa”.

Mari, o seu entrosamento com o Bruno Vicari é evidente no SportsCenter. A experiência dele te ajudou muito no seu desenvolvimento como apresentadora?

“Ter o Bruno comigo foi fundamental para minha confiança e para o meu crescimento. Porque além de eu aprender muito, vendo o que ele faz apresentando e instigando debate, ele me dá confiança. Não tem competitividade entre nós. É um cara que me abraçou e falou ‘Vamos fazer isso juntos’. Então ter alguém que comprou a mesma história que você, a mesma briga e as mesmas ideias facilita, porque, claro, sendo mais nova e sendo mulher existe uma pressão maior. Numa situação como essa a gente se sente mais pressionada, se cobra, tem uma pressão maior do público, das pessoas que acompanham e parece que a carga é muito maior. Quando você tem uma pessoa que está com você, te abraça nessa caminhada, te ajuda, aconselha e tem essa troca de ideias muito legal no dia a dia, você ganha confiança para exercer o seu trabalho. Eu sou muito grata ao Bruno e ele com certeza facilitou 70% do progresso para eu ter confiança e fazer o meu trabalho da melhor forma possível”.