Após a vitória por 1 a 0 sobre o Internacional, neste sábado (25), no Maracanã, pela 30ª rodada do Campeonato Brasileiro, o técnico Luis Zubeldía concedeu entrevista coletiva e analisou o desempenho do Fluminense. O treinador destacou a atuação coletiva, explicou a opção por John Kennedy como titular e elogiou a postura da equipe durante os 90 minutos.
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— Tenho três perfis de centroavantes diferentes. Tenho três perfis, e isso é uma excelente notícia para qualquer treinador. E o mesmo, se eu parar para revisar, acontece no meio-campo, acontece com os pontas, acontece com os meias e acontece com os zagueiros. Então eu tenho variações, perfis distintos. Por isso, vamos tentar aproveitar o momento de cada um deles. Comecei em outro clube, agora estou na parte final. Mas entendo que, por ser uma temporada tão longa, os rendimentos individuais e coletivos vão oscilando. E é aí que aproveitamos o momento para fazer jogar um ou outro jogador, dependendo das necessidades da equipe. E hoje eu optei por John Kennedy, porque entendi que precisávamos desse perfil de atacante. Mas, repito: não há melhor nem pior. A bênção que temos é que temos variações. E a variação, para mim, é muito importante. Como você descreveu, você descreveu bem. Sim.
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Com o resultado, o Fluminense chegou a 44 pontos, mantendo-se na 7ª colocação, enquanto o Internacional permanece com 35 pontos, em 15º lugar. O Tricolor volta a campo no próximo domingo (2), às 16h, contra o Ceará, no Castelão, pela 31ª rodada do Brasileirão.
O que vem pela frente para Fluminense e Internacional?
Fluminense e Internacional voltam a campo no próximo domingo (2). O Tricolor Carioca vai a Fortaleza, onde enfrenta o Ceará, às 16h, no Castelão. Já o Colorado recebe o Atlético-MG no Beira-Rio, às 18h30 (de Brasília).
Outras respostas de Zubeldía
O QUE MUDOU DO JOGO CONTRA O VASCO PRO JOGO CONTRA O INTER
— O Vasco é uma equipe do Rio, então não era visitante. Eu acho que, aqui no Brasil, quando você joga fora de casa — ainda mais indo para outra região — você pode aproveitar a sua localidade. Isso também é um contexto diferente do jogo contra o Vasco. E não podemos deixar de considerar isso. Segundo, me parece que conseguimos encontrar o jogador livre em diferentes setores com mais facilidade, e penso que isso se deve ao contexto que acabei de mencionar. E terceiro, o que mais gostei na partida foram duas coisas: primeiro, a pressão pós-perda foi muito boa. Tivemos situações em que a bola voltava rapidamente — pressionamos bem —, ficamos mal posicionados uma ou duas vezes, mas foi pouco, pelo quanto empurramos o adversário. E a segunda coisa que gostei na equipe foi que não perdemos a paciência para buscar o gol. Nos adaptamos bem. Eles mudaram no segundo tempo, passaram a jogar com linha de três, depois linha de cinco, modificaram o sistema — e mesmo assim nós, com outro perfil, conseguimos nos ajustar e continuar atacando.
JOGADORES MENOS UTILIZADOS
— Tenho muitos jogadores, vou vendo o crescimento que eles têm nos treinos. Sou um treinador que permanentemente está observando quem não joga. Posso ser injusto com alguns, o treinador sempre tem que tomar decisões. Não é fácil. Alguns estão em processo de crescimento, por juventude, por ser estrangeiro, diferentes motivos. É o mesmo processo do Riquelme, que comigo ainda pode crescer muito. Pode ser por ser estrangeiro, como é Lezcano, Lavega, Moreno. Tenho jogadores que são muito competitivos, como o caso do Keno, o Soteldo, que tem muita experiência. Hoje jogou o Bernal, que foi bárbaro. Fiquei muito contente com ele. Otávio entrou também e deu equilíbrio para a equipe, Hércules também. Trato de prestar atenção a todos e, depois, tomo as decisões.
