O técnico Luis Zubeldía reconheceu o protagonismo de Lucho Acosta no atual momento do Fluminense e, ao mesmo tempo, ponderou sobre a possibilidade de escalar dois armadores na mesma equipe — o argentino e Paulo Henrique Ganso, que se recupera de lesão.
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Ao comentar sobre a vitória por 3 a 0 sobre o Atlético-MG, Zubeldía destacou que o desempenho de Acosta vai além da técnica e da criatividade com a bola nos pés. Para o treinador, o camisa 10 tem contribuído também em aspectos de disputa e intensidade, fundamentais para o estilo que ele quer implantar. O argentino ressaltou que, no segundo gol do Fluminense, a jogada nasceu de uma briga de bola vencida por Acosta na lateral, seguida por uma transição rápida com John Kennedy e finalização de Kevin Serna — uma sequência que, segundo ele, representa bem o modelo que busca: associar posse e verticalidade.
Zubeldía afirmou que enxerga a organização coletiva como prioridade e que ainda vai estudar a possibilidade de escalar dois meias criativos juntos, algo que ele não descarta, mas vê como um desafio tático. O técnico explicou que, embora a combinação entre jogadores talentosos possa ser sedutora, nem sempre ela é funcional. Para exemplificar, relembrou uma conversa com Alejandro Sabella, ex-técnico da seleção argentina, sobre a dificuldade de encaixar craques como Messi, Agüero e Higuaín na mesma equipe durante a Copa do Mundo de 2014.
Com a vitória sobre o Galo, o Fluminense chegou a 38 pontos e subiu momentaneamente para a sétima posição do Brasileirão, consolidando o bom início sob o comando do treinador argentino.
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O que vem por aí para o Fluminense?
O próximo compromisso do Fluminense é contra o Mirassol, na quarta-feira (8). Os times se enfrentam pela 28ª rodada do Brasileirão, em São Paulo.