O retorno de Cícero ao Fluminense mostra como a diretoria tricolor conseguiu reestrurar rapidamente a folha de pagamento do clube. Os altos salários, que na época da parceria com a Unimed-Rio eram comuns, chegaram a ser colocados em dúvida por boa parte da torcida, mas em pouco tempo, a credibilidade no mercado foi retomada e os investimentos ousados começaram a sair do papel.
Com a volta de Cícero, três jogadores no elenco terão vencimentos acima dos R$ 500 mil por mês. Além do meia, só Fred e Ronaldinho Gaúcho (que receberá R$ 400 mil fixos + produtividade e ações de marketing) ganham nesta faixa. Outros que têm salários altos no elenco são o goleiro Diego Cavalieri, o volante Jean e o zagueiro Gum.
Em substituição a injeção financeira que a Unimed dava no clube, a diretoria conseguiu enxugar a folha salarial com as saídas de jogadores Walter, Wagner, Conca, Diguinho, Carlinhos, Bruno e Valencia. Além disso, conseguiu fazer dinheiro com a vendas do atacante Kenedy e da prioridade de compra sobre os direitos do meia Gerson para o Barcelona.
Outra forma de receita que o Tricolor obteve foi a conquista de novos investidores pouco tempo depois do fim da parceria com a empresa de planos de saúde. Empresas como Viton 44 (que exibe suas marcas na parte da frente, costas e nas mangas da camisa), Frescatto (omoplata) e Voxx (números) acreditaram no projeto da diretoria e investiram no clube.
Dentro de campo, as coisas também vem funcionando. E os reforços ainda nem estrearam.