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Veiga dá prazo para quitar atrasados e diz: `Não temos condições de fazer contratações’

Fluminense está devendo quatro meses de direitos de imagem. Fernando Veiga afirma que elenco não leva situação para campo e pagamento será feito em até duas semanas

Fernando Veiga, Pedro Abad e Marcelo Teixeira já se reuniram com o elenco (Foto: Nelson Perez/Fluminense FC)
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A difícil situação financeira do Fluminense já não é novidade, mas a diretoria está se movimentando para quitar os quatro meses atrasados de diretos de imagem com os jogadores em até duas semanas. Esse foi o prazo dado por Fernando Veiga, Vice-Presidente de Futebol do clube das Laranjeiras.

- Quem trabalha deve ser remunerado. Vamos resolver em um curto espaço de tempo. Acredito que em uma ou duas semanas estejamos com a solução para colocar tudo em dia - afirmou Veiga à Rádio Brasil, antes de complementar elogiando a postura do elenco, que não está levando a situação para campo:

- É chato, mas não está interferindo. Os jogadores estão sendo profissionais e a diretoria está sendo transparente. Já nos reunimos com os jogadores mais de uma vez e colocamos as dificuldades que temos. Nada está sendo escondido. Não adianta prometer e não pagar. Os jogadores estão sendo parceiros.

"É chato, mas não está interferindo. Os jogadores estão sendo profissionais e a diretoria está sendo transparente", disse o VP Fernando Veiga.

O dirigente também falou sobre a possibilidade de reforçar o elenco para a disputa do Campeonato Brasileiro. Seguindo a politica da atual diretoria, que assumiu em dezembro de 2016, o Fluminense não fará contratações de impacto. A explicação é simples: não há dinheiro em caixa.

A situação, no entanto, não preocupa Fernando Veiga. Para o VP de Futebol, o elenco do Tricolor é qualificado e as carências, que já foram passadas para a diretoria pelo técnico Abel Braga, podem e serão resolvidas de forma "caseira".

- Não é novidade a situação financeira que o clube atravessa. Não temos condições de fazer contratações, comprar jogadores, adquirir direitos econômicos... Não podemos gastar dinheiro que não temos. Temos uma base forte, temos a filial na Eslováquia, um projeto muito interessante, e essa é a nossa ideia. Aproveitar a base para suprir as carências do elenco - finalizou.