Abel Braga chegou ao Fluminense em janeiro com uma missão, desginada por ele mesmo: ‘dar alma’ à equipe tricolor. Na época, uma sequência de dez partidas sem vitória sob comando de Levir Culpi e Marcão acabara com as chances de classificação para Libertadores e a torcida cobrava mudanças. As peças dentro e fora de campo mudaram, e os resultados... pioraram.
- Conseguimos terminar pior que ano passado. Nós temos que rever muita coisa, tem que ser feito de forma interna em relação a grupo. Todo final de ano tem muitas especulações, saídas, chegadas, mas alguns caminhos que nós seguimos precisam ser mudados - admite Abelão, decepcionado pela falta de entrega na derrota para o Sport por 2 a 1 no Maracanã.
- É muito pouco para uma equipe dessas. Não tinha vibração, não tinha nada. Muito estranho. Estava preocupado antes do jogo, tentei mostrar a eles que nós andamos para frente e para trás. Ninguém nos levou no colo. Somos responsáveis pelo que fizemos e deixamos de fazer. Foi para esquecer, não tenha duvida.
O desempenho em campo parecia ter mudado no primeiro semestre. As boas campanhas no Carioca e no início do Brasileirão na base da raça chegou a resgatar o grito de ‘Time de Guerreiros’ das arquibancadas. Mas, no fim das contas, os números mostram rendimento inferior. Mesmo se vencer o Atlético-GO neste domingo, a campanha no Brasileirão será abaixo da temporada anterior. Confira os números a seguir:
Em 2016:
- 66 jogos
- 27 vitórias
- 18 empates
- 21 derrotas
- 93 gols marcados
- 72 gols sofridos
Em 2017:
- 74 jogos
- 29 vitórias
- 20 empates
- 25 derrotas
- 117 gols marcados
- 96 gols sofridos
Brasileirão 2016:
- 38 jogos
- 13 vitórias
- 11 empates
- 14 derrotas
- 50 pontos
- 45 gols marcados
- 45 gols sofridos
- 13ª colocação
Brasileirão 2017:
- 37 jogos
- 11 vitórias
- 13 empates
- 13 derrotas
- 46 pontos
- 49 gols marcados
- 52 gols sofridos
Dia 26/11/2017 21:53
Atualizado em 27/11/2017 07:25