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Relembre duelos marcantes entre Fluminense e Bangu pelo Carioca

Nesta quarta-feira, as equipes fazem sua estreia pela Taça Rio. Às vésperas do confronto, o L! relembra cinco duelos marcantes entre Bangu e Fluminense

Com times repaginados, Bangu e Fluminense voltam a se enfrentar nesta quarta-feira, pela estreia da Taça Rio (Foto: Celso Pupo e Ide Gomes)
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Nos primórdios do futebol carioca, uma grande rivalidade pairava sobre Fluminense e Bangu: enquanto o time de Laranjeiras era visto com olhos diferentes por contar com nobres jovens na formação do grupo, o Bangu refletia o outro lado operário da cidade. Algumas vezes, o clima esquentava nas redondezas do primeiro campo do Bangu, na Rua Ferrer, e jogadores e torcedores do Tricolor precisavam fugir correndo de pedradas.

A origem inglesa era um dos pontos em comum entre as equipes e o que ajudou a estabelecer a harmonia nas disputas. Pela semelhança, os tricolores começaram a levar flores quando jogavam no campo do rival, que passou a respeitar mais o Fluminense. Na tarde desta quarta-feira, as equipes estreiam pela Taça Rio em um jogo sem interesse e sob forte calor no Estádio Moça Bonita.

Às vésperas da partida, o LANCE! relembra os momentos mais marcantes e polêmicos desses embates que acontecem há mais de 100 anos, resgatando acontecimentos históricos na visão dos próprios atletas que fizeram parte dos clubes.


1933 - PRIMEIRA TAÇA DO CAMPEONATO CARIOCA

No dia 12 de novembro de 1933, Fluminense e Bangu se enfrentavam pela final do Campeonato Carioca no campo das Laranjeiras. Após vencer por 4 a 0, mesmo estando desfalcado e disputando a final da casa do adversário, o Bangu conquistou seu primeiro título da competição. Os gols da partida foram marcados por Plácido e Tião (3).

Dia histórico para o Bangu, antes da partida contra o Fluminense, nas Laranjeiras, em 12 de novembro de 1933. Em pé: Mário Carreiro, Ferro, Santana, Orlandinho, Plácido, Camarão, Médio da Guia e Tião.<br>Agachados: Sobral, Ladislau, Euro (com a mascote Manô), Sá Pinto, Euclides e Paulista (Foto: Divulgação Bangu)

1946 - GOLEADA HISTÓRICA

Ainda no primeiro turno do Campeonato Carioca de 1946, o Fluminense aplicou uma goleada sobre o Bangu com o placar de 11 a 1. Na época, o time base do Tricolor era formado por Robertinho, Guálter e Haroldo; Pé-de Valsa, Pascoal e Bigode; Pedro Amorim, Simões, Ademir de Menezes, Orlando Pingo de Ouro e Rodrigues, uma equipe que preservava o jogo ofensivo e marcou 97 gols em 24 jogos.

No primeiro turno do Carioca de 1946, o Fluminense aplicou uma goleada sobre o Bangu com o placar de 11 a 1 (Reprodução)

1964 - BANGU E FLUMINENSE CHEGAM À FINAL COM O MESMO NÚMERO DE PONTOS

Na edição do Campeonato Carioca de 1964, Fluminense e Bangu chegaram à final do torneio empatados em pontos, o que levou à necessidade da realização de dois jogos extras para a decisão do título. Ao final das duas partidas de desempate, o Tricolor sagrou-se campeão ao vencer o primeiro jogo por 1 a 0 e o segundo por 3 a 1.

O Fluminense venceu os dois jogos extras e garantiu o título (Reprodução)

1985 - MARCA DRAMÁTICA NA HISTÓRIA DO BANGU

Com 90.000 torcedores ocupando as arquibancadas do Maracanã, o Fluminense vencia a final do Campeonato Carioca por 2 a 1 quando o zagueiro tricolor Vica, deu um verdadeiro golpe de judô no atacante Cláudio Adão, dentro da área. A falta aconteceu no último minuto do jogo e, apesar de ser uma penalidade clara, o árbitro José Roberto Wright não marcou o pênalti, que poderia ter mudado totalmente a história do futebol carioca, já que o Bangu jogava pelo empate. Após a partida, os banguenses ficaram devastados com o erro grotesco que gerou um dos momentos mais dramáticos da história do clube.

O erro do juiz custou caro ao Bangu, que viu a chance de conquistar o título mas teve o sonho dizimado&nbsp; (Reprodução)

2002 - BANGU DEIXA OS GRAMADOS ANTES DO APITO PELA SEMIFINAL DO CAMPEONATO CARIOCA

No dia 16 de junho de 2002, Fluminense e Bangu se enfrentaram no Maracanã pela semifinal do Campeonato Carioca e a partida deu o que falar. Com o placar em 0 a 0, Eduardo foi para a área tricolor e subiu para marcar de cabeça aos 14 minutos do segundo tempo. Entretanto, o árbitro anulou o gol, alegando que houve toque de mão, e o expulsou, gerando uma grande confusão que terminou com a expulsão de Hélder e Cléberson. Inconformado com a arbitragem, todo o time do Bangu deixou o campo antes do reinício da partida a pedido do presidente Rubem Lopes e o Fluminense foi à final contra o Americano. Mais tarde, o time de Laranjeiras conquistaria seu 29º título.

Na semifinal do Carioca de 2002, o Bangu deixou o campo mais cedo revoltado com erros de arbitragem (LANCE!)