Loucos da Cabeça

Clubes

Nacionais

escudo do atlético mineiroescudo do botafogoescudo do corinthiansescudo do cruzeiroescudo do flamengoescudo do fluminenseescudo do gremioescudo do internacionalescudo do palmeirasescudo do santosescudo do sao pauloescudo do vasco
logo whatsapplogo instagramlogo facebooklogo twitterlogo youtubelogo tiktok

Recuperação, maratona e desafios: as principais missões e os números de Marcão, novo técnico do Fluminense

Treinador foi efetivado após a demissão de Roger Machado e faz a sexta passagem pela equipe profissional do Tricolor

Marcão comandou o Fluminense no final da última temporada após saída de Odair (Foto: Lucas Merçon/Fluminense FC)
Escrito por

O comando mudou, mas o rosto já é bastante conhecido. Após a demissão de Roger Machado, o Fluminense agiu rápido e decidiu efetivar Marcão como treinador até o final da temporada. Esta é a terceira temporada seguida que o membro da comissão técnica permanente é chamado para "apagar incêndio" e tem uma complicada missão pela frente. Conhecedor do elenco, ele precisará recuperar a confiança do grupo.

+ Gestão Mário Bittencourt chega a 28 reforços e cinco técnicos no Fluminense; veja a lista

Depois da eliminação na Libertadores, Marcão terá as quartas de final da Copa do Brasil nos dias 26 de agosto e 15 de setembro diante do Atlético-MG, além de precisar fazer o Flu sair de perto da zona de rebaixamento do Campeonato Brasileiro. Em 2019, o treinador já havia assumido o time em situação delicada. Naquele momento, a equipe estava no Z4 e no fim acabou se classificando para a Sul-Americana.

Veja a tabela do Brasileirão

​Já na temporada de 2020, o Fluminense vinha bem com Odair Hellmann e o bom trabalho fez com que ele saísse após proposta irrecusável do Al Wasl, dos Emirados Árabes. Foi com Marcão que a equipe alcançou o objetivo de voltar a disputar uma Libertadores com ótimo desempenho na reta final do Brasileirão. Nas duas passagens, o treinador totaliza 38 jogos, com 16 vitórias, 13 empates e 9 derrotas, somando 59.5% de aproveitamento.

SEXTA PASSAGEM

Esta, na verdade, será a sexta passagem de Marcão pelo time profissional. Entre 1999 e 2006, vestiu a camisa tricolor em 397 partidas e conquistou a Série C de 1999, os Cariocas de 2002 e 2005, e a Taça Rio de 2005. Em 2014, ele retornou como auxiliar-técnico permanente, trazido pelo então vice de futebol Mário Bittencourt, hoje presidente do clube.

A primeira oportunidade para comandar a equipe aconteceu no Carioca de 2016, após a demissão de Eduardo Batista. Foram duas partidas e duas vitórias. Em novembro do mesmo ano, após uma sequência de seis jogos sem vitória, Levir Culpi deixou o clube e Marcão foi o responsável por treinar o time nas quatro últimas rodadas do Brasileirão, tendo dois empates e duas derrotas.

Em janeiro de 2017, no início da gestão de Pedro Abad, Marcão foi desligado do clube e só retornou às Laranjeiras em junho de 2019, após a eleição Mário Bittencourt. Ele foi responsável por assumir o time interinamente após a queda de Fernando Diniz e comandou a equipe em apenas um empate. Depois, voltou ao time quando Oswaldo de Oliveira foi demitido para sete vitórias, seis empates e quatro derrotas. Em 2020, 14 jogos, sete vitórias, quatro empates e três derrotas.

Marcão e Roger no CTCC (Foto: Mailson Santana / Fluminense FC)

AS PRINCIPAIS MISSÕES

Talvez o principal desafio de Marcão no comando do Fluminense seja fazer com que a equipe reencontre a solidez defensiva que marcou o trabalho na última temporada. Nas últimas 10 partidas, foram 12 gols sofridos e apenas três jogos sem ter a rede balançada. Recuperar a confiança da zaga e a proteção dos meio-campistas será fundamental para os objetivos do ano.

Além disso, encontrar o modelo de jogo que favoreça esta equipe será o primeiro passo. Diferentemente do que aconteceu em 2020, quando Odair implementou um trabalho sólido, Roger Machado foi demitido justamente porque o time não rendeu. Assim, seja com o estilo marcação alta, posse de bola e imposição que Marcão gosta ou mais reativo, haverá pouco tempo para testes. A vantagem é que o treinador já estava no dia a dia e, portanto, conhece os jogadores.

Recuperar os atletas, inclusive, é mais um objetivo. Durante o período de trabalho na temporada passada, quando esteve junto com boa parte deste elenco, Marcão foi quem encontrou Martinelli para suprir a posição mais carente do time naquele momento, além de ter bancado Marcos Felipe na vaga de Muriel. Foi com ele também que Fred começou a subir de rendimento e, depois de ser barrado, Nene também melhorou.

Praticamente não há tempo para pensar. Neste domingo, Marcão já comanda a última atividade antes de sua reestreia contra o Atlético-MG, na segunda-feira, pelo Campeonato Brasileiro, às 20h. Na quinta, o Fluminense enfrenta novamente o Galo, desta vez pela Copa do Brasil, às 21h30. A expectativa é que apenas daqui há um mês haja um alívio no calendário, veja aqui as datas.