Loucos da Cabeça

Clubes

Nacionais

escudo do atlético mineiroescudo do botafogoescudo do corinthiansescudo do cruzeiroescudo do flamengoescudo do fluminenseescudo do gremioescudo do internacionalescudo do palmeirasescudo do santosescudo do sao pauloescudo do vasco
logo whatsapplogo instagramlogo facebooklogo twitterlogo youtubelogo tiktok

Raio-X: análise dos gols sofridos pelo Fluminense com Marcelo Oliveira

Dos 18 gols sofridos pelo Fluminense com Marcelo Oliveira, sete vieram em jogadas aéreas. Trio defensivo soma bons números e sofreu apenas cinco gols quando escalado juntos

Trio defensivo do Fluminense tem bons números na temporada (Foto: LUCAS MERÇON / FLUMINENSE F.C.)
Escrito por

O sistema defensivo foi a grande novidade do Fluminense para 2018. A linha formada por três zagueiros estreou com Abel Braga no início do ano e seguiu sendo utilizada por Marcelo Oliveira. Entretanto, com a temporada chegando em seu momento decisivo, o LANCE! fez um raio-x para analisar o setor e os gols sofridos sob comando do novo treinador. Apesar de nenhum déficit absurdo, é possível analisar alguns pontos a serem corrigidos e melhorados. 

Dos 18 gols sofridos pelo Fluminense desde que Marcelo Oliveira assumiu - no clássico contra o Vasco, pela 13ª rodada do Campeonato Brasileiro -, sete vieram de bolas aéreas. Outro ponto importante a ser corrigido foram as falhas individuais, responsáveis por cinco gols sofridos neste período. Juntos, somam 65% dos tentos. 

O momento do jogo em que o Tricolor tem a sua defesa mais vazada é nos últimos 15 minutos do primeiro tempo, mais especificativamente após os 31 minutos da primeira etapa - foram cinco gols sofridos. Quando o Fluminense está empatando, a chance de sofrer gols aumenta para 28%, mas o ponto positivo é que sofreu apenas quatro gols quando estava em vantagem - mostra uma equipe que sabe segurar o resultado. 

A melhor sequência do Fluminense com Marcelo Oliveira foi contra Defensor (URU), América-MG e Corinthians, onde passou três partidas seguidas sem sofrer gols. A pior, por outro lado, foi contra Bahia e Internacional, onde sofreu quatro gols nas duas partidas. Confira os números da análise completa: 

Horário dos jogos em que sofreu gols: 

De 00' a 15' minutos do primeiro tempo: dois gols (12%)
De 16' a 30' minutos do primeiro tempo: três gols (16%)
De 31' a 45' minutos do primeiro tempo: cinco gols (28%)
De 00' a 15' minutos do segundo tempo: dois gols (12%)
De 16' a 30' minutos do segundo tempo: três gols (16%)
De 31' a 45' minutos do segundo tempo: três gols (16%)

Momento do jogo em que sofreu gols:

Quando está ganhando: quatro gols sofridos. (22,2%) 
Quando está empatando: oito gols sofridos. (44,4%) 
Quando está perdendo: seis gols sofridos. (33,3%) 

Defesa não teve boa atuação no Fla-Flu (Foto: Thiago Ribeiro/AGIF) 

Situações que originaram os gols sofridos: 

Falhas individuais: cinco gols sofridos. (27.7%) 
Bolas enfiadas: três gols sofridos. (16,6%)
Bolas aéreas: sete gols sofridos. (38,8%)
Gols contra: um gol sofrido. (5,5%)
Jogadas ensaiadas: um gol sofrido. (5,5%)  
Bolas desviadas: um gol sofrido. (5,5%)

Momento das finalizações dos gols sofridos: 

Chutes na grande área: 10 gols sofridos. (55,5%)
Cabeçadas: seis gols sofridos. (33,3%)
Chutes na pequena área: um gol sofrido. (5,5%)
Gols contra: um gol sofrido. (5,5%)

Zagueiros que mais sofreram gols:

Gum e Digão: 10 gols sofridos. (55,5%)
Gum e Ibañez: dois gols sofridos. (11,1%)
Ibañez e Digão: um gol sofrido. (5,5%)
Gum, Digão e Ibañez: cinco gols sofridos. (27.7%)

Digão tem mantido a regularidade (Foto: Mailson Santana/FFC)