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Dependente de Everaldo: rendimentos individual e coletivo do Flu caem

Sem Ganso para acelerar o jogo e a insistência no esquema como três volantes, que limita o futebol de Allan, Tricolor amarga queda de desempenho técnico nas últimas partidas

Flu vira dependente de Everaldo e vê cair rendimento individual e coletivo (Foto: Mailson Santana/Fluminense)
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Sinal de alerta ligado. Começar o Campeonato Brasileiro com derrota - por 1 a 0, para o Goiás, no último domingo - deixam todos com pé atrás. Entretanto, a situação do Fluminense não pode ser analisada pelo resultado, mas pelo desempenho que tem apresentado. Dos últimos jogos, teve bom futebol em apenas contra o Santa Cruz, no Maracanã, pela Copa do Brasil. De lá para cá, se tornou dependente de Everaldo e amargou queda de rendimento coletiva. 

Fernando Diniz, que tem feito bom trabalho, não gosta de analisar as partidas apenas pelos resultados - e está correto neste sentido -, mas é nítido que o Fluminense que abriu o Campeonato Brasileiro está longe de ser a equipe criativa e com profundidade que mostrou ser no Campeonato Carioca. Jogos ruins contra Flamengo, Luverdense, Santa Cruz - no Arruda - e Goiás mostram que será preciso mais alternativas se quiser voos mais altos no torneio. 

Não é de hoje que falamos que o Fluminense precisa de novas soluções para quando o toque de bola não funcionar. Contra o Goiás, Diniz até tentou, colocou três volantes, Gilberto como ponta pela direita, Luciano mais recuado e Yony González como centroavante. Contra o Flamengo, tentou o espaçar o jogo com dois pontas abertos. Ponto para o treinador, mas...

A execução, na prática, não tem dado certo. Neste ponto, foge do controle de Diniz e entra na queda de rendimento individual de algumas atletas. Allan, que fez boas partidas como primeiro ou segundo homem no meio campo, ficou deslocado com três volantes. Bruno Silva, que segue colecionando partidas abaixo da média, permanece. A lentidão do setor atrapalha a construção ofensiva. Então, entra "Everaldodependência". 

Hoje, o Fluminense é dependente de um lampejo individual do ponta esquerda e mostra o problema das transições ofensivas da equipe. Ganso, Caio Henrique e Everaldo são alguns que tem a capacidade de acelerar o jogo com velocidade na troca de passes. Com isso, criam espaços e deixam a equipe em superioridade numérica. Sem o camisa 10, apenas Everaldo consegue quebrar linhas e vencer na individualidade no 1 contra 1. 

Outros jogadores também parecem aptos a atuar neste esquema. Léo Artur, no pouco que atuou, mostrou mobilidade para fazer a bola correr. Daniel, quando atuou ao lado de Ganso, teve a sua melhor atuação com a camisa do Fluminense exatamente por dar verticalidade para a equipe. São algumas opções para Fernando Diniz. 

Defensivamente, o Fluminense também deixar a desejar. Não foram poucos os contra-ataques sofridos nas costas da defesa nos últimos jogos, principalmente após erros na saída de bola. O Fluminense terá uma sequência fora de casa no Brasileirão e precisa de soluções. Apesar do bom trabalho que Diniz tem feito, é hora de repensar algumas métodos para buscar novas saídas.