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Magno Alves mantém ‘coração dividido’ com Fluminense e Ceará, e quer fugas do Z4

Ídolo na equipe carioca e cearense, o atacante de 42 anos falou ao LANCE! sobre a sua expectativa para o Campeonato Brasileiro

Divulgação Fluminense, Ceará
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Aos 42 anos, Magno Alves segue firme e forte com a carreira de jogador profissional. Atualmente no Floresta (CE), o atacante tem belas histórias em Fluminense e Ceará, que se enfrentam nesta segunda-feira, às 20h, no Maracanã. Coração dividido? Um dos maiores artilheiros da história do Tricolor de um lado e um ídolo cearense do outro. Ao LANCE!, o que o próprio atacante revela as suas preocupações com os clubes e espera um bom jogo. 

- Eu fico dividido. O Fluminense tem três pontos a mais, mas não tá totalmente fora da zona (de rebaixamento). É uma coisa que vem acontecendo, que estamos vendo, que não está tão distante. O Fluminense está jogando em casa e é favorito para vencer. Por outro lado, o Ceará tem 38 pontos, um ou dois pontos atrás da zona, então creio que tem tudo para ser um bom jogo.

Há cinco jogos sem vencer e sem marcar um gol sequer, o Tricolor vive uma fase complicada na temporada. Muito dessa instabilidade se deve também ao momento conturbado que o clube vive fora das quatro linhas. Magno Alves falou sobre a insatisfação por parte dos jogadores e considerou os problemas financeiros uma dificuldade que fez o Fluminense "despencar". 

- Isso já vem de muito tempo atrás. A questão financeira, sem dúvida, acaba afetando o time. Não tem tantas contratações... Desde o Abel, ia procurar fazer o melhor, com a garotada de Xerém. Até que eles estão dando conta do recado, estão na semifinal da Sul-Americana. Teve um momento muito bom, mas agora é o contrário. O Fluminense vem despencando, mas creio que essa questão externa acaba atrapalhando o interno. Infelizmente, a gente tem que falar do presente.

Magno Alves pode falar melhor do que qualquer um sobre atacantes. O Fluminense vive uma seca de gols em um momento onde as equipes necessitando resultado para escapar do rebaixamento. O ex-atacante falou sobre a lesão de Pedro e analisou a queda de rendimento do setor após a sua saída. 

- Eu tenho acompanhado os dois. Vejo uma queda do Fluminense após a infelicidade do Pedro, vinha em um momento muito bom. Após a saída do Pedro, deu uma desestabilizada. Não que não tenha atacantes, mas não estão sendo da forma que era com o Pedro.

Confira outros trechos da entrevista com Magno Alves: 

Melhores momentos por Fluminense e Ceará
- Pelo Fluminense, foi na Copa João Havelange, quando fui um dos artilheiros e em 2001 também vivemos uma sequencia boa, mas perdemos para o Atlético-PR. Pelo Ceará, foi 2015 onde a gente conquistou um titulo da Copa do Nordeste inédito, invicto eu acabei até sendo o artilheiro da competição e a trajetória foi marcada por essa artilharia. 

Reação do Ceará com Lisca
- No inicio até metade do campeonato, eu tinha 1% de de esperança. A maioria dos torcedores do Ceará naquele momento dizia que ia cair. De repente, depois, com a chegada do Lisca e com os jogadores, porque não é só uma pessoa, deram uma reviravolta que surpreendeu a muitos. Mas creio que isso foi o trabalho que está entre os 10 do segundo turno.

Fase dos atacantes do Fluminense 
- Com a chegada do Luciano, o Kayke ficou um pouco abaixo e o Junior Dutra também. O Luciano engrenou. Creio que nesse momento agora, a chapa ta´ esquentando e os atletas tem que se sobressair. É fácil cobrar de atacante, mas é um coletivo.